ASPECTOS PROSÓDICOS DA SINALIZAÇÃO DIRIGIDA À CRIANÇA NA LIBRAS

Autores

DOI:

https://doi.org/10.54221/rdtdppglinuesb.2024.v12i1.297

Palavras-chave:

Aquisição da linguagem; Child-Directed Signing; Fonologia.

Resumo

A presente pesquisa se compõe de uma análise da sinalização dirigida à criança na língua brasileira de sinais, a partir de um mapeamento dos aspectos prosódicos, com base em descrição da Libras produzida por pais nativos surdos e ouvinte bilingue (português-libras). Para entender o fenômeno da fala dirigida à criança, nossa pesquisa se baseia nos estudos de línguas orais, tais como Elliot (1982), Ferreira (1990), Castarède (1991), Fernald (1989), Kuhl (1997), Cavalcanti (1999), Ferreira (2003) e Baia, Pacheco e Ferreira (2019), nos quais se observam alterações de fala, nos níveis sintáticos, discursivos, lexicais e prosódicos. Além disso, no que diz aos aspectos prosódicos inerentes a CDSig., apoiamos nosso trabalho nos estudos de Holzrichter, Meier (2000) e Fuks (2019) sobre as línguas israelense de sinais, revelando que há modificações fonéticas na sinalização dirigida a criança, tais como, deslocamento, repetições, alongamento e ampliação dos sinais (HOLZRICHTER; MEIER, 2000; FUKS, 2019), bem como a intensificação de formas icônicas para facilitar o mapeamento da forma-sentido por seus bebês nos primeiros estágios de aquisição, conforme aponta o estudo de Fuks (2019). A análise do fenômeno da CDSig se amparou no quadro teórico gerativista, admitindo-se a existência de uma Gramática Universal por meio dos princípios e parâmetros. A partir disso, assumimos a hipótese de que assim como as línguas orais, o fenômeno da fala dirigida à criança também é recorrente na Libras, visto que se trata de uma língua natural humana e, como tal, está estruturada sob os mesmos níveis linguísticos, em que os aspectos manifestados nessas produções respeitarão os princípios presentes na GU, além de considerar o input como facilitador diante do processo de aquisição da linguagem. Para verificação da hipótese, inicialmente, realizamos um experimento de nomeação de figuras, de autoria própria, composto de uma lista com 51 palavras baseada em estudos anteriores sobre a fala dirigida à criança. Posteriormente, o corpus se constituiu por meio de gravações longitudinais em contexto linguístico naturalístico, formado por pais usuários da Libras e um bebê em processo de aquisição da Língua de Sinais. Os resultados desta pesquisa indicam ocorrência de modificações nos aspectos fonéticos do sinal, caracterizando uma prosódia da Libras representados por: Ampliação de sinais por meio dos movimentos de dedo, pulso, cotovelo e ombro; Deslocamento / Duração atrelado ao tempo de execução do movimento; Intensificação, por meio da velocidade / aceleração também dos movimentos. Além disso, a Intensificação se manifestou nas Expressões Não Manuais. Além dos aspectos prosódicos, também foi possível detectar, em nível fonológico / silábico, a reduplicação de sílabas e partes de sílabas, bem como o apagamento, conforme aspectos apresentados na CDS em línguas orais (Fergunson, 1964). Ademais, observou-se o uso da iconicidade revelada por meio das Ações Construídas e Classificadores. Tais evidências confirmam nossas hipóteses iniciais, isto é, da existência do fenômeno da CDSig na Libras, obedecendo aos critérios universais e paramétricos estabelecidas pela GU, ou seja, por meio de características manifestadas em nível fonológico, além de consideramos o input como um mecanismo de impulsionamento diante do processo de aquisição de linguagem.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

AGUIAR, J. C. S. O desenvolvimento fonotático de crianças gêmeas dizigóticas. Orientador: Maria de Fátima de Almeida Baia. 2020. 246f. Dissertação (Mestrado em Linguística) – Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, Vitória da Conquista, 2020.

AGUIAR, T. C. Nova proposta de sílaba em libras. Orientador: Maria Suelí de Aguiar. 2013. 99f. Dissertação (Mestrado em Letras) – Faculdade de Letras da Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2013.

ALLEN, G. D.; WILBUR, R. B.; SCHICK, B. B. Aspects of rhythm in ASL. Sign Language Studies, v. 72, p. 297-320, 1991.

ALMEIDA, W. G. A Língua de Sinais Tátil na Comunicação com Surdocegos: por um efeito de modalidade linguística. Revista Porto das Letras, v. 8, n. 4, ago. 2022.

ALVES, M. M. A categoria tempo na interlíngua Português-Libras: aquisição do português escrito como L2 por surdos. Orientador: Adriana Stella Cardoso Lessa de Oliveira. 2017. 144f. Dissertação (Mestrado em Linguística) – Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, Vitória da Conquista, 2017.

ALVES, M. M.; BAIA, M. F. A.; LESSA-DE-OLIVEIRA, A. S. C. aspectos prosódicos da child-directed signing na língua brasileira de sinais – libras. Forum lingüístic., Florianópolis, v. 19, n. 4, p. 8635- 8652, out./dez. 2022.

ALVES, M. M.; SANTOS, W. J. (Des)caminhos da educação bilíngue para surdos no Brasil. In: MACEDO, Y. M.; MAIA, C. B. (org.). Educação Especial e Inclusiva: Didáticas, Práticas e Pedagogias em foco. 1. ed.. Linhares: Editora Oyá, 2019. 125p.

ALVES, U. K.; KELLER, T. Sílaba. In: BISOL, L.; SCHWINDT, L. C. (org.). Teoria da Otimidade: Fonologia. Campinas: Pontes, 2010. p. 57-92.

BAIA, M. F. A. O modelo prosódico inicial do português brasileiro: uma questão de metodologia? Orientador: Raquel Santana Santos. 2008. 169f. Dissertação (Mestrado em Linguística) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2008.

BAIA, M. F. A. Os templates no desenvolvimento fonológico: o caso do português brasileiro. Orientador: Raquel Santana Santos. 2013. 215f. Tese (Doutorado em Linguística) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2013.

BAIA, M. F. A.; PACHECO, V.; FERREIRA, G. D. P. O papel da child-directed speech no desenvolvimento fonológico: a emergência de templates. Fórum linguistic., Florianópolis, v.1 6, n. 4, p. 4076 - 4097, out./dez. 2019.

BALIEIRO JR, A. P. Psicolinguística. In: MUSSALIM, F.; BENTES, A. C. (org.). Introdução à linguística: domínios e fronteiras. São Paulo: Cortez, 2001. v. 2.

BARBOSA, P. A. Prosódia. 1. ed. São Paulo: Parábola, 2019.

BARRETO, D. S. Consciência fonológica e escrita da libras. Orientador: Adriana Stella Cardoso Lessa de Oliveira. 2017. 208f. Dissertação (Mestrado em Linguística) – Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, Vitória da Conquista, 2020.

BATTISON, R. Lexical Borrowing in American Sign Language. Silver Spring: Linstok Press, 1978.

BERWICK, R. C.; CHOMSKY, N. Por que apenas nós? Linguagem e evolução. Tradução: Gabriel de Ávila Othero; Luisandro Mendes de Souza. São Paulo: Editora Unesp, 2017.

BISOL, L. Mattoso Câmara e a palavra prosódica. Delta, v. 20: especial, p. 163-184, 2004.

BISOL, L. O clítico e seu hospedeiro. Letras de hoje, Porto Alegre, v. 40, n. 3, p. 163-184, 2005.

BLEVINS, J. Syllable Typology. In: BROWN, K (ed.). Encyclopedia of Language and Linguistics. 2. ed. Oxford: Elsevier, 2006. p. 333-337.

BONVILLIAN, J. et al. Early sign language acquisition and its relation to cognitive and motor development. In: KYLE, J.; WOLL, B. (ed.). An international perspective on Sign Language. London: Croom Helm, 1983. p. 116-25.

BRENTARI, D. A prosodic model of sign language phonology. Cambridge. Massachussetts: MIT press, 1998.

BROWN, R. N. Introduction. In: SNOW, C. E.; FERGUSON, C. A. (ed.). Talking to Children. Cambridge: Cambridge University Press, 1977.

BULLIO, P. C.; HILÁRIO, R. N.; BUENO, R. G.; DEL RÉ, A. Bilinguismo e referência. In: DEL RÉ, A.; PAULA, L.; MENDONÇA, M. C. (org.). Explorando o discurso da criança. São Paulo: Contexto, 2014. p. 125-144.

CALLOU, D.; LEITE, Y. Iniciação à Fonética e à Fonologia. 3. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1994.

CAPOVILLA, C. et al. Dicionário da Língua de Sinais do Brasil: a Libras em suas mãos. 1. ed. 1 reimp. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2017.

CASTARÈDE, M. F. La voix et ses sortilèges. Paris: Les Belles Letres, 1991.

CAVALCANTE, M. C. B. Manhês: produção e percepção na aquisição da linguagem. In: AGUIAR, M. A.; MADEIRO, F. (org.). Em-tom-ação: a prosódia em perspectiva. Recife, PE: Editora Universitária UFPE, 2007. p. 170-199.

CAVALCANTI, M. Da voz à língua: a prosódia materna e o deslocamento do sujeito na fala dirigida ao bebê. Orientador: Ester Miriam Scarpa. Tese (Doutorado em Linguística) – Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 1999.

CHOMSKY, N. Knowledge of language: its nature, origin and use. Westport, CT: Praeger, 1986.

CHOMSKY, N. Linguagem e mente: pensamento atuais sobre antigos problemas. Tradução de Lúcia Lobato; revisão de Mark Ridd. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1998.

CHOMSKY, N. Linguagem e pensamento. Tradução de F. M. Guimarães. Petrópolis: Vozes, 1977.

CHOMSKY, N. Linguística Cartesiana: um capítulo da história do pensamento racionalista. Ed. Vozes. Petropólis, 1972.

CHOMSKY, N. Minimalist inquiries: The Framework. In: MARTIN, R.; MICHAELS, D.; URIAGEREKA, J. (ed.). Step by Step. Essays on minimalist syntax in honor of Howard Lasnik. Cambridge: Mit Press, 2000. p. 89-156.

CHOMSKY, N. Reply to Lycan. In: ANTONY, L.; HORNSTEIN, N. Chomsky and his critics. Oxford: Blackwell Publishing, 2003.

CHOMSKY, N. Sobre a natureza e linguagem. Adriana Belletti e Luigi Rizzi (org.). São Paulo: Martins Fontes, 2006.

CHOMSKY, N.; HALLE, M. The sound pattern of english. New York: Harper and Row, 1968.

CICCONE, M. Comunicação Total. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 1990.

CLEMENTS, G. N. The Geometry of Phonological Features. Phonology Yearbook 2. Cambridge, UK: Cambridge University Press, 1985. p. 225-252.

CLEMENTS, G. N.; HUME, E. V. The Internal Organization of speech sounds. In: GOLDSMITH, J. (org.). The Handbook of Phonological Theory. London: Blackwell, 1995.

CLEMENTS, G. N.; KEYSER, S. J. “cv Phonology: a Generative Theory of the Syllable”. Linguistic Inquiry Monograph, Cambridge, MA: MIT Press, n. 9, 1683.

CUNHA, K. M. M. B. A estrutura silábica na língua brasileira de sinais. Orientador: Christiane Cunha de Oliveira. 2011. 181f. Dissertação (Mestrado em Linguística). Faculdade de Letras, Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2011.

DA HORA, D.; VOGELEY, A. Fonologia Autossegmental. In: DA HORA, D.; MATZENAUER, C. L. (org.). Fonologias, Fonologias: uma introdução. São Paulo: Contexto, 2017. 192p.

DAVIS, B.; MACNEILAGE, P. F. The Articulatory basis of Babbling. Journal of Speech and Hearing Research, v. 38, p. 1199-1211, 1995.

ELLIOT, A. J. A linguagem da criança. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1982.

FELIPE, T. A. LIBRAS em Contexto: curso básico, livro do estudante cursista. Brasília: Programa Nacional de Apoio à Educação dos Surdos, MEC; SEESP, 2001. 164p.

FERGUSON, C. A. Baby talk in six languages. American anthropologist, v. 66, n. 6, part 2, p. 103-114, 1964.

FERNALD, A. A cross-language study of prosodic modifications in mother’s and father’speech to preverbal infants. J. Child Lang, v. 16, n. 3, 1989.

FERREIRA, S. S. M. O. A interação mãe-bebê – Primeiros passos. 1990. Dissertação (Mestrado em Letras e Linguística) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 1990.

FERREIRA, S. S. Manhês: uma questão de estrutura. 2003. Trabalho apresentado ao Encontro Nordestino de Psicanálise e Clínica com Bebês e Jornada de Psicanálise e Pediatria dos Hospitais Universitários Alcides Carneiro (CG) e Lauro Wanderley (JP), 1., 3., 2003, Campina Grande – PB.

FERREIRA-BRITO, L. Por uma gramática da língua de Sinais. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2010 [1995].

FERREIRA-BRITO, L. Uma abordagem fonológica dos sinais LSCB. Espaço: Informativo Técnico-Científico do INES, Rio de Janeiro, v.1, n.1, p. 20-43, 1990.

FERREIRA-BRITO, L.; LANGEVI, R. Sistema Ferreira-Brito Langevi de Transcrição de Sinais. In: FERREIRA-BRITO, L. Por uma gramática da Língua de Sinais. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1995.

FERREIRA-NETO, W. Introdução a fonologia da língua portuguesa. 2. ed. revisada. São Paulo: Paulistana, 2011.

FITCH, W. T. The Evolution of Language. Cambridge: Cambridge University Press, 2010.

FREY, S.; MACKEY, S.; PETRIDES, M. Corticocortical connections of áreas 44 and 45B in macaque monkey. Brain anf language, v. 131, p. 36-55, 2014.

FROMKIM, V. A. Tone: a linguistic survey. Nova Iorque: Academic Press, 1978.

FUKS, O. Multimodal motherese in Israeli sign language (ISL). Kaye College, Israel, 2019. Disponível em: poster- Moltimodal motherese in ISL.pdf. Acesso em: 19 jan. 2020.

GERKEN, L. Language Development. Plural Publishing, 2008. 245 p.

GERKEN, L. Language development. San Diego: Plural Publishing, 2009.

GOES, A. K. S. Marcadores Prosódicos da Libras: o papel das expressões corporais. Orientador: Jair Barbosa da Silva. 2019. 65f. Dissertação (Mestrado em Linguística) – Universidade Federal de Alagoas, Maceió, 2019.

GOLDSMITH, J. Autossegmental Phonology. Cambridge, MA, 1976.

GROLLA, E.; SILVA, M. C. F. Para conhecer aquisição da linguagem. São Paulo: Contexto, 2014.

GUIMARÃES, M. M. Repensando a interface sintexe-fonologia a partir do axioma de correspondência linear. Orientador: Charlotte Galves. 1998. 335f. Dissertação (Mestrado em Linguística) – Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem, Campinas, SP.

GUIMARÃES, M. M. Teoria Padrão e Teoria Padrão Estendida. In: OTHERO, A. G.; KENEDY, E. Chomsky: a reinvenção da linguística. SP: Contexto, 2019. 224 p.

HAYES, B. Metrical Stress Theory: principles and case studies. UCLA, 1995.

HICKOK, G.; BELLUGI, U.; KLIMA, E. S. Sign language in the brain. Copyright, 2002. Scientific American.

HOLZRICHTER, A.; MEIER, R. P. Child-directed signing in American Sign Language. In: CHAMBERLAIN, C.; MORFORD, J. P.; MAYBERRY, R. I. (org.). Language Acquisition by Eye. Mahwah, N. J.: Lawrence Erlbaum Associates, 2000. p. 25-40.

HONORA, M.; FRIZANCO, M. L. E. Livro ilustrado de Língua Brasileira de Sinais: desvendando a comunicação usada pelas pessoas com surdez. São Paulo: Ciranda Cultural, 2009.

HULST, H. Units in the analysis of signis. Phonology, v. 10, n. 2. Holanda: Cambridge University Press, 1993. p. 209-241.

INGRAM, D. First language acquisition: method, description and explanation. Cambridge: Cambridge University, 1989.

JAKOBSON, R. Child language, afhasia and phonological universals. Paris: Mouton, 1972 [1941].

JUSCZYK, P. W. The discovery of spoken language. Cambridge: MIT Press, 1997.

KAGER, R. Feet and metrical stress. In: LACY, P. The Cambridge Handbook of Phonology. Cambridge: Cambridge University Press, 2007.

KAHN, D. Syllable-Based Generalizations in English Phonology. Cambridge, MA, 1976.

KARNOPP, L. B. Aspectos da aquisição de Línguas de Sinais por crianças surdas. Estudos Linguísticos e Literários, n. 44, p. 281-299, jul./dez. 2011.

KARNOPP, L. B. Fonética e Fonologia. UFSC. Material de Disciplina do curso de Bacharelado e Licenciatura. Disponível em: https://www.libras.ufsc.br/colecaoLetrasLibras/eixoFormacaoBasica/foneticaEFonologia/assets/359/FoneticaFonologia_TextoBase.pdf. Acesso em: 23 abr. 2023.

KENEDY, E. Curso básico de linguística gerativa. 1. ed. 1ª reimpressão. São Paulo: Contexto, 2016.

KLIMA, E. Negation in English. In: FORDOR, J.; KATZ, J. (ed.). Reading in the philosophy of language. Englewood Cliffs: Prentice-Hall, 1964. p. 246-323.

KLIMA, E.; BELLUGI, U. The signs of language. Cambridge: Harvard University Press, 1979.

KLIMA, E.; BELLUGI, U. Wit and poetry in American sign language. Sign Language Studies, v. 8, p. 203-224, 1975.

KUHL, P. K. Cross-language analysis of phonetic units in language addressed to infans. Science, v. 277, p. 684-686, 1997.

KUHL, P. K. Early language Acquisition: cracking the speech code. Neuroscience, v. 5, p. 831-843, 2004.

LACERDA, C. B. F. O intérprete educacional de língua de sinais no ensino fundamental: refletindo sobre limites e possibilidades. Porto Alegre: Mediação, 2002.

LEE, S. H. Fonologia Gerativa. In: DA HORA, D.; MATZ/ENAUER, C. L. (org.). Fonologias, Fonologias: uma introdução. São Paulo: Contexto, 2017. 192p.

LESSA-DE-OLIVEIRA, A. S. C. Componentes articulatórios da Libras e a escrita SEL (Libras articulatory components and SEL writing). Estudos da Língua(gem), Vitória da Conquista, v. 17, n. 2, p. 103-122, jun. 2019. ISSN 1982-0534. Disponível em: Vista do Componentes articulatórios da Libras e a escrita SEL (Libras articulatory components and SEL writing) (uesb.br). Acesso em: 4 jul. 2022.

LESSA-DE-OLIVEIRA, A. S. C. Escrita SEL – Sistema de Escrita para Língua de Sinais (Blog). Disponível em: http://selLibras.blogspot.com.br. Acesso em: 23 maio 2020.

LESSA-DE-OLIVEIRA, A. S. C. Por uma modalidade escrita da Libras: estrutura frasal e sinalização, a estrutura fonológica do sinal e a escrita Sel. Cidade: Pontes Editores, 2023.

LESSA-DE-OLIVEIRA, A. S. C.; ALVES, M. M. A categoria tempo na aquisição do português escrito como L2 por surdos. Fórum Linguístico, Florianópolis, v. 16, n .4, p. 4057-4075, out./dez. 2019.

LIDDELL, S. K.; JOHNSON, R. E. American Sign Language: The phonological base. Sign Language Studies, Washington: Gallaudet University Press, v. 64, p. 195-278, 1989.

LIDDELL, S. Nonmanual signals & relative clauses in American Sign Language. In: SIPLE, P. Understanding Language Through Sign Language Research. New York: Academic Press, 1978.

LOPES, R. V. Aquisição da linguagem: novas perspectivas a partir do programa Minimalista. DELTA, v. 17, n. 2, São Paulo, 2001.

LYONS, J. Lingua(gem) e linguística. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 1987.

MACNEILAGE, P. F. Acquisition of speech. In: HARDCASTLE, W. J.; LAVER, J. The Handbook of phonetc sciences. Oxford: Blackwell Publishers, 1999.

MAIA, M. O problema de Descartes. In: OTHERO, A. G.; KENEDY, E. Chomsky: a reinvenção da linguística. SP: Contexto, 2019. 224 p.

MAIA, M. Psicolinguísticas, Psicolinguísticas: uma introdução. São Paulo: Contexto, 2015. 208 p.

MARENTETTE, P. F. It’s in her hands: A case study of the emergence of phonology in American Sign Language. PHD Dissertation, Montreal: McGill University, Department of Psychology, 1995.

MARINHO, M. L. Língua de sinais brasileira: proposta de análise articulatória com base no banco de dados LSB-DF. Orientador: Orlene Lúcia de saboia Carvalho. 2014. 231f. Tese (Doutorado em Linguística) – Departamento de Linguística, Português e Línguas Clássicas, Universidade de Brasília, Brasília, 2014.

MATZENAUER, C. L. M. Introdução à teoria fonológica. In. BISOL. L. (org.). Introdução a estudos de fonologia do português brasileiro. 3. ed. Porto Alegre: Edipucrs, 2001.

MATZENAUER, C. L. M.; MIRANDA, A. R. M. Teoria dos Traços. In: DA HORA, D.; MATZENAUER, C. L. (org.). Fonologias, Fonologias: uma introdução. São Paulo: Contexto, 2017. 192p.

MAZZOTA, M. J. S. Educação Especial no Brasil: história e políticas públicas. São Paulo: Cortez, 1996.

MCINTIRE, M. The acquisition of American Sign Language hand configurations. Sign Language Studies, v. 16, p. 247-66, 1977.

MENGARDA, E. J. Fundamentos da Linguística. Indaial: Uniasselvi, 2012.

MIOTO, C.; SILVA, M. C. S.; LOPES, R. E. V. Novo Manual de Sintaxe. 3. ed. Florianópolis: Insular, 2007.

MOREIRA, G. M.; PALAZZO, T. Tópicos em libras: Surdez e inclusão. Rio de Janeiro: SESES, 2017.

NAME, C. Psicolinguística da aquisição da linguagem. In: MAIA, M. Psicolinguística, Psicolinguísticas: uma introdução. São Paulo: Contexto, 2015. 208 p.

NESPOR, M.; VOGEL, I. Prosodic Phonology. Dordrecht: Foris Publication, 1986.

NEWPORT, E.; MEIER, R. The Acquisition of American Sign Language. In: SLOBIN, D. I. (ed.). Cross-linguistic study of language acquisition. Hillsdale, NJ: Erlbaum, 1986.

PEDROSA, J.; LUCENA, R. M. Fonologia Estruturalista. In: DA HORA, D.; MATZENAUER, C. L. (org.). Fonologias, Fonologias: uma introdução. São Paulo: Contexto, 2017. 192p.

PERANI, D. et al. Neural language networks ar birth. Proceedings of the National Academy of Sciences of the United States of America, v. 38, p. 1605-61, 2011.

PERLIN, G.; STROBEL, K. Fundamentos da Educação de Surdos. Florianópolis, 2006. Curso de Licenciatura em Letras-Libras – UFSC.

PETITTO, L.A.; MARENTETTE, P. Babbling in the manual mode: Evidence for the ontogeny of language. Reprinted from: Science, v. 251, p. 1483-1496, 1991.

PRONKO, N. Language and psycholinguistics. A review. Psychological Bulletin, v. 43 n. 3, p. 189-239, 1946. (Referido por Slama-Cazacu, 1983, p. 377 e por Titone, 1979, p. 22).

QUADROS, R. M. Libras. Editores científicos Tommaso Raso, Celso Ferrarezi Jr. 1. ed. São Paulo: Parábola, 2019.

QUADROS, R. M.; PERLIN, G. Ouvinte: o outro do ser surdo. In: QUADROS, R. (org.). Estudos surdos I. Petrópolis, RJ: Arara Azul, 2006. p. 166-185.

ROCHA, J. C. de M.; PEDROSO, C. C. A. Língua Brasileira de Sinais: Teoria e Prática. Centro Universitário Claretiano. SP, 2014.

ROSA, M. C. Introdução à (Bio)linguística: Linguagem e mente. 1. ed., 1ª reimpressão. SP: Contexto, 2020.

SALLES, H. M. M. L.; NAVES, R. R. Ensino de língua portuguesa para surdos: caminhos para a prática pedagógica. Brasília: MEC/Seesp, 2007. v. 1.

SANDLER, W. Phonological representation of the sign: linearity and nonlinearity in american sign language. Dordecht: Foris, 1989.

SANDLER, W.; LILLO-MARTIN, D. Sign Language and Linguistic Universals. Cambridge: Cambridge University Press, 2006. 547 p.

SANTOS, A. P. S.; GOES, R. S. Língua Brasileira de Sinais – Libras. UNIASSELVI, 2016.

SANTOS, R. Adquirindo a fonologia de uma língua: produção, percepção e representação fonológica. Alfa, São Paulo, n. 52, p. 465-481, 2008.

SANTOS, W. J. Sobre nomes e verbos na interlíngua de surdos brasileiros. Curitiba: CRV, 2019. 152 p.

SAUSSURE, F. Curso de linguística geral. Tradução de Antônio Chelini, José Paulo Paes, Izidoro Blikstein. 28. ed. São Paulo: Cultrix, 2012.

SCARPA, E. M. Aquisição da linguagem. In: MUSSALIM, F.; BENTES, A. C. (org.). Introdução à linguística: domíniose fronteiras. São Paulo: Cortez, 2001. p. 203-232.

SCHLESINGER, H.; MEADOW, K. Sound and Sign: childhood deafness and mental health. Berkeley: University of California, 1972.

SEARA, I. C.; NUNES, V. G.; LAZZAROTTO-VOLCÃO, C. Fonética e fonologia do português brasileiro. 2 ed. São Paulo: Contexto, 2019.

SECCO, G. Criações lexicais em uma criança de 20 meses de idade. Orientador: Leonor Scliar-Cabral. 1994. Dissertação (Mestrado em Linguística) – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 1994.

SIBALDO, M. A. Derivação em fases. In: FERRARI-NETO, J.; SILVA, C. (org.). Programa Minimalista em foco: questões e debates. Curitiba: CRV, 2012. p. 161-194

SIBALDO, M. A.; SEDRINS, A. P. O Programa Minimalista. In: OTHERO, G. A.; KENEDY, E. (org.). Chomsky: a reinvenção da linguística. São Paulo: Contexto, 2019.

SILVA, I. B. O.; PACHECO, V.; LESSA-DE-OLIVEIRA, A. S. C. Um panorama fonético-fonológico da língua brasileira de sinais-libras. Revista Philologus, ano 27, n. 79 Supl., Rio de Janeiro: CiFFEFiL, jan./abr. 2021. Disponível em: http://www.filologia.org.br/xiii_SINEFIL/index.htm. Acesso em: 19 jan. 2023.

SLOBIN, D. I. Introduccion a la Psicolinguistica. Buenos Aires: Editorial Paidos, 1974.

SOARES, M. A. L. Educação de Surdos no Brasil. Bragança Paulista: Editora Autores Associados, 1999.

SOUZA, D. T. A constituência prosódica da Língua Brasileira de Sinais (Libras): as expressões não manuais. Orientador: Elisa Battisti. 2020. 179f. Tese (Doutorado em Letras) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2020.

STOKOE, W. Sign and Culture: a reader for students of american sign language. Silver Spring: Listok Press, 1960.

THELEN, E.; SMITH, L. Dynamic Systems: Exploring paradigms for change. A dynamic Systems Approach to the Development of Cognition and Action. Massachusetts: MIT Press, 1996 [1994].

TONELI, P. M. Revisitando a palavra prosódica no português brasileiro. Cadernos de Estudos Linguísticos, v. 59, n. 3, Campinas, p. 519-535, set./dez. 2017.

VIHMAN, M. M. Phonological development: the origins of language in the child. Blackwell Publishing, 1996.

VIHMAN, M. M.; MACKEN, M. A.; SIMMONS, R. M.; MILLER, J. From Babbling to speech: a re-assessement of the continuity issue. Language, v. 61, n. 2, 1985.

WILBUR, R. B. Why syllables? What the notion means for ASL research. In: FISCHER, S. D.; SIPLE, P. Theoretical issues in sign language research. Chicago: University of Chicago, 1990. p. 81-108. v. 1: Linguistics.

WILBUR, R. B.; MARTÍNEZ, A. M. Physical correlates of prosodic structure in American Sign Language. Chicago Linguistic Society, v. 38, p. 693-704, 2002.

WILBUR, R.; S. Nolen. The duration of syllables in American Sign Language. Language & Speech, v. 29, p. 263-280, 1986.

XAVIER, A. N. Descrição fonético-fonológica dos sinais da língua brasileira de sinais (LIBRAS). Orientador: Evani de Carvalho Viotti. 2006. 175f. Dissertação (Mestrado em Linguística) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2006.

Arquivos adicionais

Publicado

30-12-2024