The Suggestopedia method in the teaching of English language pronunciation for people with visual impairment
DOI:
https://doi.org/10.54221/rdtdppglinuesb.2024.v12i1.269Keywords:
Suggestopedia; Foreign language teaching; Complex Adaptive Systems; Music.Abstract
In this work, we investigate and present an alternative method for teaching a foreign language to people with visual impairments: the Suggestopedia method. In terms of the Complex Adaptive Systems perspective, on which our study is based, the method presents a transdisciplinary way of teaching a foreign language by enabling the use of therapeutic and artistic aspects. Thus, the general objective was to investigate the role of the Suggestopedic method in the teaching of English language pronunciation to people with visual impairment. The specific objectives were: a) to present, through the teaching of English pronunciation, the Suggestopedic method; b) to compare the traditional method with the suggestopedic one in the teaching of pronunciation. Regarding therapeutic aspects, in our approach, we used relaxation and self-knowledge in classes. In relation to artistic aspects, we focused on listening to music and singing throughout classes. In order to investigate the effectiveness of the method, five weekly workshops were held to teach English pronunciation to people with visual impairment. The workshops were conducted with a control group (traditional teaching method) and a group using Suggestopedia. Our qualitative and quantitative results showed the advantage of Suggestopedia over the traditional teaching method.
Downloads
References
AGUILAR, L. O método sugestopédico: a maior revolução que alguma vez se produziu no domínio do ensino/aprendizagem de uma língua estrangeira. Disponível em: http://www.teiaportuguesa.com/metodosugestopedico.htm. Acesso em: 1 ago. 2009.
AMIRALIAN, M. L. T. M. (org.). Deficiência visual: perspectivas na contemporaneidade. 1. ed. - São Paulo: Vetor Editora Psico-Pedagógica Ltda., 2009.
BAIA, M. F. A. Os templates no desenvolvimento fonológico: o caso do português brasileiro. 2013. 215 f. Tese (Doutorado em Linguística) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, 2013.
BARBOSA, P. Incursões em torno do ritmo da fala. Campinas: Pontes Ed. FAPESP, 2006.
BARCELLOS, L. R. M. A música como metáfora em Musicoterapia. 2009. 232 f. Tese (Doutorado em Música) – Centro de Letras e Artes, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, 2009.
BAPTISTA, J. A. L. S. A invenção do Braille e a sua Importância na Vida dos Cegos. LOUIS BRAILLE 1809 – 1852. Comissão de braille: Lisboa, 2000.
BENENZON, R. O. Manual de Musicoterapia. Rio de Janeiro: Enelivros, 1985.
BENSON, P. Autonomy in language teaching and learning. Language teacher, n. 40, p. 21-40, 2006.
BANCROFT, J. W. Soggestopedia and Language Acsition: variations on theme. Toronto: Gordon and Breach Publishers. 1999.
BARANOW, A. L. V. Musicoterapia: uma visão geral. Rio de Janeiro: Enelivros, 1999.
BRUSCIA, K. E. O desenvolvimento musical como fundamentação para a terapia. Trad. Lia Rejane Mendes Barcellos. Proceedings of the 18 Annual Conference of the Canadian Association for Music Therapy, 1991, p. 2-13.
BRUSCIA, K. E. Definindo Musicoterapia. Rio de Janeiro: Enelivros, 2000 [1998].
CAMARA JR., J. M. História da Linguística. 6. ed. Petrópolis: Vozes, 1975.
CAMARGO, E. A.; ARAÚJO, D. P. de; HILDEBRAND, H. R.; LEOTE, R. da S. Tecnologias assistivas e arte-educação: interfaces digitais e físicas. Comunicações, Piracicaba, v. 23, n. 3, p. 335-349, 2016.
CARMO, Jr., J. R. A voz entre palavras e melodia. Revista de Literatura Brasileira, São Paulo, n. 4/5, 2004.
CHOBERT, J; BESSON, M. Musical expertise and second language learning. Brain Sciences, n. 3, p. 923-940, 2013.
CORRÊA, I. M. Yoga na Educação: uma abordagem Interdisciplinar na escola em busca do Desenvolvimento Humano. Curitiba-PR, 2016.
CORREIA, C. M. F. Música, emoção e memória musical. In: NASCIMENTO, M. Musicoterapia e Reabilitação do paciente neurológico. São Paulo: Memnon, 2009. p. 337-48.
CORREIA, C. M. F. Musicoterapia e demência: uma nova fronteira na intervenção clínica. In: SILVA, R. V.; ROMERO, R. B. Demência: uma questão multiprofissional. São Paulo: Livraria Médica Paulista, 2013a, p. 129-140.
CORREIA, C. M. F. Tratamento não farmacológico: música com pacientes agitados durante alimentação. In: PIVI, G. A. K.; SCHULTZ, R. R.; BERTOLUCCI, P. H. F. Nutrição em demência. São Paulo: SCIO Conteúdo Colaborativo Ltda, 2013b, p. 154-72.
COSENZA, R. M.; GUERRA, L. B. Neurociência e educação: como o cérebro aprende. Porto Alegre: Artmed, 2011.
DOIDGE, N. O cérebro que se transforma. 1. ed. Rio de Janeiro: Record, 2016.
ENGH, D. Why use music in English language learning? A survey of the literature. English language teaching, v. 6, n. 2, p. 113-127, 2013.
FIELD, J. Social Capital. London: Routledge, 2003.
FIELD, J. Psycholinguistics: the key concepts. Inglaterra: Routledge, 2010.
FINGER, I. Teorias de Aquisição da Linguagem. Florianópolis: Ed. Da UFSC, 2013.
FISCHER-BAUM, S.; ENGLEBRETSON, R. Orthographic units in the absence of visual processing: Evidence from sublexical structure in braille. Cognition, 153: 161-174. 2016.
FLORIANI, M. A. B. Educação inclusiva. UNIASSELVI, 2017.
FRANÇA, A. I. Neurolinguística. Revista Linguística. v.7, n. 2, 2011.
FRASNELLI, J.; COLLIGNON, O.; VOSS, P.; LEPORE, F. Crossmodal plasticity in sensory loss. Progress in Brain Research, v. 191, p. 233-249, 2011.
FREDRICKSON, B. L. O poder dos bons sentimentos. Revista viver mente e cérebro - O poder das emoções. São Paulo Ed, 143, Duetto. p. 64-67, dez. 2004.
FURUSAVA, G. C. Setting musicoterápico. São Paulo: Apontamentos, 2003.
GARCIA, T. Hipnose e neurociência: explore o poder da mente. Rio de janeiro. Ed 2021.
GENTILE, P. Lembre-se: sem memória não há aprendizagem. Revista Nova Escola, São Paulo, Ed.163, p. 43-47, jan./fev. 2005.
GRAHAM, C. Singing, chanting, telling tales: arts in the language classroom. Nova Jersey: Prentice Halls, 1992.
GRATIER, M. As formas da voz: o estudo da prosódia na comunicação vocal mãe-bebê. In: LAZNIK, M. C.; COHEN, D. (org.). O Bebê e seus Intérpretes: clínica e pesquisa. 1. ed. São Paulo: Instituto Langage, p.79-83, 2011.
GUAZINA, L. A voz sob a perspectiva da dinâmica musicoterápica músico – centrada. In: Coleção Música em Musicoterapia, 2003, Porto Alegre. Anais [...]. Porto Alegre: Apontamentos, 2003. p. 41-48.
HAYES, B. Metrical Stress Theory – Principles and Case Studies. UCLA, 1995.
HEINING, O. L. de O. de M. Neurociência: evolução e atualidades. 9. ed. Indaial; Uniasselvi, 2012.
HUY LE, M. The role of music in second language learning: a Vietnamese perspective. Combined 1999: Conference of the Australian Association for Research in Education and New Zealand Association for Research in Education: LE99034, 1999.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Censo Demográfico 2022. Rio de Janeiro: IBGE, 2022.
ILARI, B. A música e o cérebro: algumas implicações do neurodesenvolvimento para a educação musical. Revista da Abem, Porto Alegre, v. 9, p. 7-16, set. 2003.
JACOBSEN, J.; STEIZER, J.; FRITZ, T. H.; CHÉTELAT, G.; LA JOIE, R.; TURNER, R. Why musical memory can be preserved in advanced Alzheimer’s disease. Brain, v. 138, p. 2438-2450, 2015.
KARPF, A. P.; MARIN, M. M. Towards a Dynamic Systems Approach to the Development of Language and Music: Theoretical Foundations and Methodological Issues. Proceedings of the 7 th Triennial Conference of European Society for the Cognitive Sciences of Music (ESCOM 2009), Finland.
KELSO, J. A. S. Dynamical Patterns: the self-organization of brain and behavior. Cambridge: MIT Press, 1995.
LAKE, R. Enhancing acquisition through music. The Journal of the Imagination in language learning and teaching, v. 7, p. 98-108, 2003.
LAKOFF, G.; JOHNSON, M. Metaphors we live by. Chicago: University of Chicago Press, 1980.
LARSEN-FREEMAN, D.; CAMERON, L. Complex systems and applied linguistics. Oxford: Oxford University Press, 2008.
LEINIG, C. E. Tratado de Musicoterapia. São Paulo. Sobral Editora Técnica Artes Gráficas, 1977.
LOWEY, J. The musical stages of speech: a developmental model of pre-verbal sound making. Music Therapy, 13(1), p. 47-73, 1995.
LEVITIN, D. J. A música no seu cérebro: a ciência de uma obsessão humana. Trad. Clóvis Marques. 2 ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2010.
LOZANOV, G. The Suggestology and Outlines of Suggestopedy. Philadelphia: Gordon and Breach Science Publishers, 1978.
LURIA, A. R. Fundamentos de Neuropsicologia. Tradução: Juarez Aranha Ricardo. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos; São Paulo: Edusp, 1981.
MARQUES, G. de S.; ROMUALDO, E. C. A adaptação dos símbolos fonéticos e fonológicos do português para deficientes visuais. In: ENCONTRO INTERNACIONAL DE PRODUÇÃO CIENTÍFICA UNICESUMAR, 9., 2015, Paraná. Anais [...]. Paraná: UniCesumar, 2015. p. 1-9.
MATLIN, M. Psicologia Cognitiva. Rio de Janeiro: LTC, 2004.
MENGARDA, E. J. Fundamentos da Linguística. Indaial: Editora Grupo Uniasselvi, 2012.
MILLECCO FILHO, L. A. (org.); BRANDÃO, M. R. E.; MILLECCO, R. P. É Preciso Cantar: Musicoterapia, Cantos e Canções. Rio de Janeiro: Enelivros 2001.
MORIN, E. Educação e complexidade, os sete saberes e outros ensaios. São Paulo: Cortez, 2005.
NASCIMENTO, M. do (coord.). Musicoterapia e a reabilitação do paciente neurológico. São Paulo: MEMNON, 2009.
OLIVEIRA, L. F. O estudo da música a partir do paradigma dinâmico de cognição. Percepta, v. 2, n. 1, p. 17-36, 2014.
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE (OMS). Relatório mundial sobre a deficiência. Tradução: Lexicus Serviços Lingüísticos. São Paulo: SEDPcD, 2012.
OSMAN, A. H.; WELLMAN, L. Hey teacher! How they’re singing in the other class? Teaching English as a second language. The Bureau of Bilingual Education. Albany: N.Y. State Education Department, 1978.
PAIVA, V. L. M. O. Modelo fractal de aquisição de línguas. In: BRUNO, F. C. (org.) Reflexão e Prática em ensino/aprendizagem de língua estrangeira. São Paulo: Editora Clara Luz, 2005. p. 23-36.
PALAZZI, A.; FOUNTOURA, D. R. Musicoterapia na afasia de expressão: um estudo de caso. Revista Brasileira de Musicoterapia, ano XVIII, n. 20, 2016.
PALMER, C.; KELLY, M. Linguistic prosody and musical meter in song. Journal of Memory and Language, v. 31, p. 525-542, 1992.
PARIZZI, M. B. O canto espontâneo da criança de zero a seis anos: dos balbucios cantados às canções transcendentes. Revista da ABEM, Porto Alegre, v. 15, p. 39-48, 2006.
PERETZ, I.; GAGNON, L.; HÉBERT1, S.; MACOIR, J. Singing in the brain: Insights from cognitive neuropsychology. Music Perception, Montreal, v. 21, n. 3, p. 1-22, 2004.
PATEL, A. D. Music, language, and the Brain. San Diego: Oxford University Press, 2008.
PORTO, E. A corporeidade do cego: novos olhares. Piracicaba: Editora Unimep, 2005.
PUGGINA, A. C. G.; SILVA, M. J. P.; SANTOS, J. L. F. Use of music and voice stimulus on patients with disorders of consciousness. Journal of Neuroscience Nursing, v. 43, n. 1, 2011.
PUNSET, Eduardo. A alma está no cérebro, uma radiografia da máquina de pensar. Alfragide: Dom Quixote, 2008.
QUEIROZ, G. J. P. Aspectos da musicalidade e da música de Paul Nordoff e suas implicações na prática clínica musicoterapêutica. São Paulo: Apontamentos, 2003.
RAMOS, V. M. A arte e suas contribuições no desenvolvimento dos estudantes. 2008. 50 f. Monografia (Licenciatura em Pedagogia) – Departamento de Educação, Universidade do Estado da Bahia, Serrinha, 2008.
RAMOS, V. M. A música como facilitadora no processo de aprendizado da Língua Inglesa. 2009. 16 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em Metodologia do Ensino da Língua Inglesa) - FACINTER – FATEC, 2009.
REIGADO, J. P. L. Análise acústica de vocalizações de bebês de 9 a 11 meses face a estímulos musicais e linguísticos. Lisboa: Edições Colibri, 2009.
REGO, T. C. Vygotsky uma perspectiva histórico: cultural da educação. 17. ed. Petrópolis: Vozes, 1995.
SAMPIERI, R.H.; COLLADO, C.F.; LUCIO, P.B. Metodologia de pesquisa. São Paulo: McGraw-Hill, 1988.
SANTOS, A. Complexidade e transdisicplinaridade em educação: cinco princípios
para resgatar o elo perdido. In: SANTOS, A.; SOMMERMAN, A. (org.). Complexidade e transdiciplinaridade: em busca da totalidade perdida. Porto Alegre: Sulina, 2009.
SCARPA, E. M. Learning external sandhi. evidence for a top-down hypothesis of prosodic acquisition. In: GALA'97 Conference on Language Representation and Processing, 1997.
SCHAFER, R. M., A afinação do mundo. Uma exploração pioneira pela história passada e pelo atual estado do mais negligenciado aspecto do nosso ambiente: a paisagem sonora. 2 edições, São Paulo: Editora Unesp, 2011.
SCHALLER, K. Acordes curativos. Revista viver mente e cérebro - o poder da música. São Paulo Ed, 149, Duetto, p 64-67, jun. 2005.
SCHNEIDER, M. Saúde visual por toda a vida. São Paulo: Cultrix, 2012.
SCLIAR-CABRAL, L. Psicolinguística e Neurolinguística. Campinas: UFSC/CNPq, 1997.
SMEDS, H. See discussions, stats, Blindness and Second Language Acquisition. Studies of Cognitive Advantages in Blind L1 and L2 Speakers. University to be publicly defended on Friday 10 April 2015. Disponivel em: https://www.researchgate.net/publication/282777585.
SLOBIN, D. I. Psicolinguística. São Paulo: Só texto Ltda, 1978.
THELEN, E.; SMITH, L. B. A dynamic systems approach to the development of cognition and action. Cambridge, MA: MIT Press, 1994.
URIOS, G. S.; SAN JUAN, P.D.; MORENO, J. M. G. Terapias musicales en la rehabilitación del lenguaje y musicoterapia en personas con demencia. Alzheimer Real. Invest. Demenc., 54, p. 35-41, 2013.
VIGOTSKI, L. S. Fundamentos de defectologia. In: Obras completas. Tomo. V. Havana: Editorial Pueblo y Educación, 1997. p. 74 - 87.
VIHMAN; M.M. Phonological development: the origins of language in the child. Cambridge: Blackwell Publishers, 1996.
ZEROMSTAITE, I. The potential role of music in second language learning: a review article. Journal of European Psychology students, v. 5, n. 3, p. 78-88, 2014.
WEIGSDING, J. A.; BARBOSA, C. P. A influência da música no comportamento humano. Arquivos do MUDI, v. 18, n. 2, p. 47-62, 2014.
Downloads
Published
Issue
Section
Categories
License
Copyright (c) 2024 PPGLin e autora
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
