FROM THE FREEDOM TO THE PROTECTION: A SEMANTIC ANALYSIS OF THE LEGAL WAY PASSED BY THE CHILDREN OF FORMER SLAVES IN POST ABOLITION BRAZIL
DOI:
https://doi.org/10.54221/rdtdppglinuesb.2013.v1i1.26Keywords:
Semantics, Linguistic Analysis, Slavery, FreedomAbstract
ABSTRACT
In this work, they are analyzed 6 processes of guardianship listed in Rio de ContasBahia(Brazil), specifically, between 1888 and 1895. At the same time, when it was expressed of the Ordenações Filipinas (Regulations of Philippines, a portuguese law), in order to guarder the functioning of sense of words guardian, orphan, education and parental love that, supported legal arguments, after the Abolition, in attempts to be extend the condition of these enslaved children, characterized Brazilian protections of children of former slaves assisted by the Lei do Ventre Livre (Brazilian Free Born Law). For such an investigation we did the following question: How do you explain the semantic point of view-argumentative expressions such astutor (guardian), órfão (orphan), educação (education) and amor paternal (parental love) should have worked as a specific sense in order to attend a historical necessity meaning that different from that materialized one in the Regulations, cause even the abolition of slavery, such expressions could be used as arguments in guardianship processes in favor of former gentlemen who wished to became guardians of the children of former slaves?. Mobilizing concepts of the semantics-argumentative, it is showed based on the data that the functioning of guardian, orphan, education and parental love in Brazilian processes has specific meanings, not resembling of the sense of the Ordenações Filipinas, created the figure of the guardian and the figure of orphan sui generis, own the Brazilian protections of mentioned period: The guardian volunteer and orphan of living parents.
Downloads
References
ALANIZ, A. G. G. Ingênuos e libertos: Estratégias de sobrevivência familiar em épocas de transição – 1871-1895. Campinas: CMU/UNICAMP, 1997.
CAMPOS, C. M. A argumentação. In: CAMPOS, C. M. Efeitos argumentativos na escrita infantil ou a ilusão da argumentação. 2005. Tese (Doutorado em Linguística) – Instituto de Estudos da Linguagem da UNICAMP, Campinas, 2005. p. 55-111.
CARDOSO, C. F. S. Escravismo e dinâmica da população escrava nas Américas. Estudos Históricos. São Paulo, IPE-USP, v. 13, n. 1, p. 48, 1983.
CAREL, M. Argumentación normativa y argumentación exceptiva. Signo & Seña, Buenos Aires, UBA, n. 9, p. 257-298, jan. 1998.
CAREL, M. Argumentação interna aos enunciados. Letras de Hoje, Porto Alegre: PUCRS, v.37, n. 3, p. 27-43, set. 2002.
CAREL, M. La predicación centrada. In: CAREL, M.; DUCROT, O. La Semántica Argumentativa: una introducción a la Teoría de los Bloques Semánticos. Buenos Aires: Colihue, 2005. p. 127-147.
CAREL, M. La predicación conectiva. In: CAREL, M.; DUCROT, O. La Semántica Argumentativa: una introducción a la Teoría de los Bloques Semánticos. Buenos Aires: Colihue, 2005. p. 149-162.
COSTA, E.V. A abolição. 8. ed.São Paulo: Editora UNESP, 2008.
COTRIM, G. Condições da Escravidão Africana. In: COTRIM, G. História Global: Brasil e Geral. 6ª ed. São Paulo: Saraiva, 2002, p. 54.
DICIONÁRIO DE TERMOS JURÍDICOS. AFIPEA: Associação dos Funcionários do IPEA. Dezembro de 2007. Disponível em: http://www.guaiba.rs.gov.br/dnld/dicjuridico-1.pdf. Acessado em: 14/12/12.
DUCROT, O. Esboço de uma teoria polifônica da enunciação.In: DUCROT, O. O dizer e o dito. Campinas: Pontes, 1988. p. 161-222. Edição original: 1984.
DUCROT, O. Polifonia y Argumentación: Conferencias del Seminário Teoria de la Argumentación y Analisis del Discurso. Cali: Universidad del Valle, 1988.
DUCROT, O. La Polifonia em Linguistica. In: DUCROT, O. Polifonia y Argumentacion: Conferencias del Seminário Teoria de la Argumentación y Analisis del Discurso. Cali: Universidad del Valle, 1988. p. 11-50.
DUCROT, O. Argumentação e Topoi argumentativos. In: GUIMARÃES, E. (org.). História e sentido na linguagem. Campinas: Pontes, 1989. p. 13-38.
DUCROT, O. Los bloques semánticos y el quadro argumentativo. In: CAREL, M.;DUCROT, O. La Semántica Argumentativa: una introducción a la Teoría de losBloques Semánticos. Buenos Aires: Colihue, 2005b. p. 27-50.
DUCROT, O. Argumentação retórica e argumentação linguística. Letras de Hoje, Porto Alegre, v. 44, n.1, p. 20-25, jan./mar. 2009.
DUCROT, O. Argumentación interna y argumentación externa. In: CAREL, M.;DUCROT, O. La Semántica Argumentativa: una introducción a la Teoría de los Bloques Semánticos. Buenos Aires: Colihue, 2005, p. 51-89.
EISENBERG, P. L. A mentalidade dos fazendeiros no congresso agrícola de 1878. In: LAPA, José Roberto do Amaral (org.). Modos de produção e realidade brasileira. Petrópolis: Vozes, 1980, p. 167-194.
FREYRE, G. Casa-grande e senzala. 47. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2003.Edição original: 1933.
GEBARA, A. O mercado de trabalho livre no Brasil (1871-1888). Brasiliense: São Paulo, 1986.
GÓES, J.R.; FLORENTINO, M. Crianças escravas, crianças dos escravos. In: PRIORE, M. Del. História das crianças no Brasil. São Paulo: Contexto, 2002, p. 177-191.
GRINBERG, Keila. Liberata: a lei da ambiguidade: as ações de liberdade da Corte de Apelação do Rio de Janeiro, século XIX. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 1994.
GUTIÉRREZ, H. O Tráfico de crianças Escravas para o Brasil durante o século XVIII. História, São Paulo, 120, p. 59-72, jan/jul. 1989.
HOUAISS, A.; VILLAR, M. S.; FRANCO, F. M. M. Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva, 2004.
IBGE. Censo Demográfico 2010. Disponível em <http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/censo2010/default.shtm>. Acesso em: 20 dez. 2012.
MALHEIRO, P. A Escravidão no Brasil: ensaio histórico, jurídico, social - v. 1.Petrópolis: Vozes, 1976. Edição original: 1866.
MATTOSO, K. Q. O Filho da Escrava(Em torno da Lei do Ventre Livre). Rev. Brasileira de História, São Paulo, v. 8, n. 16, p. 37-55, mar/ago. 1988.
McD BECKLES, H. Os Domínios do Prazer: A mulher escrava como mercadoria sexual. Revista Outros Tempos,v. 8, número 12, dezembro 2011.
NABUCO, J. O Abolicionismo. Petrópolis, RJ: Vozes, 2012. Edição Original: 1883.
PAPALI, M.A.C.R. Escravos, Libertos e órfãos: a construção da liberdade em Taubaté (1871-1895). São Paulo: Annablume/FAPESP, 2003.
PENA, E. S. Pajens da Casa Imperial: jurisconsultos, escravidão e a Lei de 1871. Campinas: Editora da UNICAMP, 2001.
PIERANGELI, J. H. Códigos Penais do Brasil: evolução histórica. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2001.
PORTUGAL. Ordenações Filipinas (1603). Livros 1 e 4, Títulos 88, 89 e 102. In: Ordenações Filipinas, Edição de Cândido Mendes de Almeida, Rio de Janeiro: 1870.
REIS, I. C. A Família Negra no tempo da Escravidão: Bahia, 1850-1888. 2007. 300 p. Tese (Doutorado) –Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2007.
ROCHA, C. M. Histórias de famílias escravas: Campinas XIX. Campinas, SP: Editora Unicamp, 2004, p. 184.
SANTOS, J. V. Liberdade na Escravidão: uma abordagem semântica do conceito de liberdade em cartas de alforria. Tese (Doutorado em Lingüística) – Instituto de Estudos da Linguagem da UNICAMP, Campinas, 2008.
SCARANO, J. Crianças esquecidas das Minas Gerais. In: PRIORE, M. Del. História das Crianças no Brasil. 2.ed. São Paulo: Contexto, 2000.
SCISÍNIO, A. E. Dicionário da Escravidão. Rio de Janeiro: Léo Christiano Editorial, 1997.
SLENES, R.W.; FARIA, S.C. Família Escrava e Trabalho. Revista Tempo, v.3, n. 6, p. 1-7, dez. 1998.
ZOPPI-FONTANA, M. G. Acontecimento, arquivo, memória: às margens da lei. Leitura, Maceió, n. 30, p. 175-206, jul/dez. 2002.

