A GRADIÊNCIA DO MODO SUBJUNTIVO: UMA ABORDAGEM CENTRADA NO USO

Autores

DOI:

https://doi.org/10.54221/rdtdppglinuesb.2024.v12i1.300

Palavras-chave:

Gradiência; Subjuntivo; Indicativo; Linguística Funcional Centrada no Uso.

Resumo

Neste trabalho, investigamos a gradiência do modo verbal subjuntivo na comunidade de fala de Vitória da Conquista-BA. Teoricamente, ancoramo-nos nos pressupostos da Linguística Funcional Centrada no Uso (LFCU), que nasce da interface entre duas abordagens teóricas: Linguística Funcional norte americana (Givón, 1995, 2001) e a Gramática de Construções (Goldberg, 1995; Cappelle, 2006, 2009; Traugott; Trousdale, 2013). Temos, nesta tese, o objetivo de investigar a gradiência do modo subjuntivo em contextos sintáticos de orações independentes introduzidas pelo lexema talvez; de orações subordinadas e de orações parentéticas introduzidas por que nos Corpora do Português Culto e do Português Popular da comunidade de fala conquistense. Aventamos que a forma subjuntiva nessas amostras apresenta-se relacionada a um valor de incerteza medido em uma escala que pode ter uma relação de incerteza mais acentuada ou mais atenuada expressada a partir dos valores semânticos inerentes dos submodos deôntico e epistêmico e, também, que tende a ser mais usado onde a incerteza  e traço de projeção futura estão presentes. Dado essa gradação do valor de incerteza do subjuntivo, seu uso variável pode ser distribuído em um continuum da modalidade irrealis a partir dos seus dois eixos: submodo deôntico, com os valores de volição, avaliação, preferência e manipulação; e submodo epistêmico, com os valores de probabilidade, certeza e crença, segundo o gradiente de modalidade na visão givoniana. Concernente à metodologia, orientamo-nos através do método misto (Cunha Lacerda, 2016), que conjuga as metodologias qualitativa e quantitativa. A amostra da pesquisa é constituída por 24 (vinte e quatro) entrevistas do Português Popular de Vitória da Conquista (Corpus PPVC) e 24 (vinte e quatro) entrevistas do Português Culto de Vitória da Conquista (Corpus PCVC). Referente à análise dos dados, os resultados revelaram que, na distribuição da gradiência e competição pelo uso do modo subjuntivo, em uma escala de modalidade em 7 graus, a frequência token com construções no modo subjuntivo foi maior nos eixos irrealis 1, irrealis 2, irrealis 3 em que estava presente o traço de projeção futura. As propriedades selecionadas para observar o fenômeno linguístico que condicionaram a seleção da aplicação da regra foram o “tipo de oração”, a 3ª e a 2ª pessoa verbal, as orações afirmativas em contexto de subordinada e as orações com o escopo da negação para os contextos das orações independentes e parentéticas. Com relação aos verbos, os tipos que condicionaram a forma do subjuntivo foram os bicondicionais, perceptivos, causativos, volitivos e existenciais. Em relação ao tempo verbal, chegamos à conclusão de que a presença da projeção futura condiciona o subjuntivo e a projeção espraiada que abarca o tempo presente, passado e futuro, condiciona o modo indicativo. A pesquisa ainda evidencia que a gradiência do subjuntivo pode ser explicada por fatores relacionados a habilidades cognitivas de domínio geral analogia, memória rica e categorização. Esta tese busca, ainda, contribuir para se pensar em um ensino do Modo Verbal de forma mais contextualizada com a realidade linguística do aluno. 

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Publicado

30-12-2024