PROCESSOS COGNITIVOS DE CRIANÇAS COM TRISSOMIA 21 COM ENFOQUE EM GESTOS E NA INTEGRAÇÃO GESTO-FALA
DOI:
https://doi.org/10.54221/rdtdppglinuesb.2024.v12i1.271Palavras-chave:
Linguística Cognitiva; Trissomia 21; Cognição Infantil; Análise de Gestos.Resumo
Esta dissertação está inserida nos estudos desenvolvidos no Laboratório de Linguística Cognitiva e Estudos de Gesto (LabGest) e tem como propósito identificar e analisar a frequência e a função dos gestos de apontar e dos gestos representacionais produzidos por crianças de 3 anos de idade com Trissomia 21, em contexto de contação mediada de uma narrativa fictícia. Para isso, executamos uma coleta primária de sessões de atendimento a duas crianças, no Laboratório de Estudo e Pesquisa em Neurolinguística (LAPEN). Selecionamos 41 ocorrências gestuais dessas crianças, distribuídas em amostras que nomeamos como 1 e 2. Inicialmente, inter-relacionamos pressupostos teóricos desenvolvidos pela Neurolinguística e pela Psicologia do Desenvolvimento, especificamente com base em Vigotski (1987; 1991), pois consideramos crucial a discussão do aspecto social no desenvolvimento psicológico infantil. No âmbito da Linguística Cognitiva e dos Estudos de Gestos, partimos da discussão teórica proposta por McNeill (2005, 2016), a fim de embasar, sobretudo, as discussões a respeito da co-expressividade entre gesto e fala, bem como a respeito dos distintos pontos de vista que podem ser assumidos em narrativas (McNeill, 1995[1992]). Nesse cenário, os catchments, mecanismos gestuais de coesão (McNeill, 2005), também se mostram úteis para a discussão. Em consonância, o arcabouço teórico que fundamenta a categorização dos gestos adotada neste trabalho, assim como o embasamento metodológico para a descrição e análise da forma e função gestuais inclui a proposta dos Métodos de Análise Gestual, (Müller, no prelo). Os resultados evidenciaram que os gestos representacionais foram mais frequentes na primeira amostra e os gestos de apontar, mais frequentes na segunda. De maneira geral, em contexto de contação mediada de narrativa fictícia, os gestos representacionais e os gestos de apontar exercem duas grandes funções: a primeira e principal função verificada foi a substituição do enunciado verbal pelo enunciado gestual; a segunda função foi a apresentação das ideias associadas à narrativa selecionada, que denotam especificidades dos catchments para a manutenção e retomada dos personagens, assim como demonstram empiricamente a dialética imagem-linguagem (fala-gestos) nas produções narrativas de crianças com T21.
Downloads
Referências
ABAURRE, M. B.; COUDRY, M. I. H. Em torno de Sujeitos e Olhares. In: ABAURRE, M. B. & COUDRY, M. I. H. Estudos da Lingua(gem) – Estudos em Neurolinguística, Vitória da Conquista: Edições UESB, v. 6, n. 2, p. 171-191, 2008.
ÁLLAN, S.; SOUZA, C.B.A. Intencionalidade em Tomasello, Searle, Dennett e em Abordagens Comportamentais da Cognição Humana. Psicologia: Teoria e Pesquisa, v. 27, n. 2, p. 241-248, abr./jun. 2011.
ALLAN, S.; SOUZA, C.B.A. O Modelo de Tomasello sobre a Evolução Cognitivo-Linguística Humana. Psicologia: Teoria e Pesquisa, v. 25 n. 2, p. 161-168, abr./jun. 2009.
AMORIM, K.S. Processos de Significação no Primeiro Ano de Vida. Psicologia: Teoria e Pesquisa. Ribeirão Preto - SP, v. 28, n. 1, p. 45-53, jan./mar. 2012.
APPLETON, M. et al. The Early Reading Skills of Preschoolers with Down Syndrome and their Typically developing Peers-Findings from Recent Research. Down Syndrome News: The Down Syndrome Educational Trust. Retrieved from:
http://www.downsyndrome.org/updates/157/?page=1, 2002.
AQUINO, F. S. B.; SALOMÃO, N. M. R. Intencionalidade comunicativa: teorias e implicações para a cognição social infantil. Estudos de Psicologia, Campinas, v. 27, n. 3, p. 413-420, 2010.
AVELAR, M.; FERRARI, L. Integração experiencial e dêixis: O papel discursivo dos gestos. Cadernos de Estudos Linguísticos, Campinas, v. 59, n. 1, p. 73-89, jan./abr. 2017. Disponívelem:https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cel/article/view/8648300/ 15696. Acesso em: 09 set. 2017.
AVELAR, M; BARBOSA, A.F; GRAÇA, B. Dos gestos às línguas de sinais: distinções e correspondências entre gestos espontâneos, gestos recorrentes, famílias gestuais, gestos emblemáticos, e sinais. In: MOURA, H.; CAVALCANTE, S. Linguagem, Cognição e Cultura: Estudos em Interface. Mercado de Letras, 2021. p. 319-343.
ÁVILA-NÓBREGA, P. V. Dialogia mãe-bebê: a emergência do envelope multimodal em contextos de atenção conjunta. 2010. 165 f. Dissertação (Mestrado em Linguística) –Universidade Federal da Paraíba – UFPB, João Pessoa, 2010.
ÁVILA-NÓBREGA, P. V. Notas Históricas Sobre a Síndrome de Down. In: ÁVILA-NÓBREGA, P. V. (org). Nuances da linguagem em uso: A Síndrome de Down em foco. Campina Grande: EDUEPB, 2021. 2 v. p. 21-39.
ÁVILA-NÓBREGA, P.V. O sistema de referenciação multimodal de crianças com síndrome de Down em engajamento conjunto. Orientador: Marianne Carvalho Bezerra Cavalcante. 2017. 205 f. Tese (Doutorado em Linguística) – Universidade Federal da Paraíba – UFPB, João Pessoa, 2017.
BISSOTO, M. L. O desenvolvimento cognitivo e o processo de aprendizagem do portador de Síndrome de Down: revendo concepções e perspectivas educacionais. Ciências & Cognição, v. 4, n. 2, mar. 2005. Disponível em: http://www.cienciacognição.org. Acesso em: 5 jan. 2006.
BLOOM, L.; LAHEY, M. Language Development and Language Disorders. New York: John Wiley & Sons, Inc, 1978.
BUTINIK, J.; KEMMES, S. Changes in student-teacher thinking. European Journal of
Teacher Education, 9, 1986.
CAMPANA, M.E. An Analysis of Down Syndrome Children and the Importance of Their Cognitive and Communicative Development. Electronic Theses and Dissertations, 73, 2012.
CARVALHO, A. M. A. Etologia e comportamento social. In: SOUZA, L.; FREITAS, M. F. Q.; RODRIGUES, M. M. P. (ed.). Psicologia: reflexões (im)pertinentes. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1998. p. 195-224.
CHAN J. B.; IACONO, T. Gesture and word production in children with Down syndrome. Augment Altern Commun, v. 17, n. 2, p. 73-87, 2001.
CHRAST, R. et al. The mouse brain transcriptome by SAGE: Differences in gene expression between P30 brains of the partial trisomy 16 mouse model of Dow syndrome (Ts65Dn) and normals. Genome Research, 10, 2006-2021. 2000.
CLELAND, J. et al. Relationship between speech, oromotor, language and cognitive abilities in children with Down’s syndrome. International Journal of Language & Communication Disorders, v. 45, n. 1, p. 83–95, jan. 2010.
COSTA FILHO, J. M. S. “Olá, Pocoyo!” A constituição da atenção conjunta infantil com o desenho animado. 2011. 141 f. Dissertação (Mestrado em Linguística) – Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, 2011.
DIERSSEN, M. et al. Alteraciones en la microarquitectura de la corteza cerebral en el raton Ts65Dn, un modelo de síndrome de Down: efectos del enriquecimiento ambiental. Revista Medica Internacional sobre el Sindrome de Down, v. 7, n. 2, p. 18-25, 2003.
DUARTE, N. Vigotski e o “Aprender a aprender”: crítica às apropriações neoliberais e pós-modernas da teoria vigotskiana. 2. ed. Campinas: Autores Associados, 2001.
ELKONIN, D. B. Desarrollo psíquico del niño desde el nacimiento hasta el ingresso en la escuela. In: MIRNOV, A.A. e cols. (org.). Psicología. México: Grijalbo, 1960. p. 504-522.
ENFIELD, N. J. ‘Lip-pointing’: A discussion of form and function with reference to data from Laos. Gesture 1, p. 185-21, 2001.
FEUERSTEIN, R. Instrumental enrichment: an intervention program for cognitive
modificability. Baltimore: University Park Press; 1980.
FIEDLER, D. J. The emerging Down Syndrome behavioral phenotype in early childhood: implications for Practice. Rev. Infants e Young Children, v. 18, n. 2, p. 86-103, 2005.
FLÓREZ, B. J.; TRONCOSO, V. M. (ed.). Síndrome de Down y educacíon. 3. reimp. Barcelona: Masson – Salvat Medicina y Santander, 1997.
FOGEL, A. Developing through relationships: Origins of communication, self and culture. Hertfordshire: Harvesser Wheatsheaf, 1993.
FONSECA, S. C. Afasia: A Fala em Sofrimento. Dissertação de Mestrado. LAEL/ PUC/SP, 1995.
GALVÃO, I. Expressividade e emoção: ampliando o olhar sobre as interações sociais. Revista Paulista de Educação Física, supl. 4, p. 15-31, 2001.
GERRING, J. Case study research: principles and practices. New York: Cambridge University Press, 2007.
GHIRELLO-PIRES, C. S. A. Gênese do preconceito e implicações no funcionamento de linguagem na Síndrome de Down. In: LEITE, Cândida Maria Brito. Estudos da Língua(gem), Vitória da Conquista: Edições UESB, p. 105-135, 2011.
GONÇALVES, N. B. Aprendizagem e desenvolvimento Cognitivo: as contribuições de Vigotski. São Paulo: UNICAMP /IEL, 2019.
GOULD, S. J. O polegar do panda: reflexões sobre a história natural. São Paulo: Martins Fontes, 2004.
GRAMINHA, S. S. V.; MARTINS, M. A. O. Condições adversas na vida de crianças com atraso no desenvolvimento. Medicina, Ribeirão Preto, v. 30, p. 259-267, 1997.
KAGAN, A.; SALING, M. Uma introdução à afasiologia de Luria: teoria e aplicação. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.
KANDEL, E.; SCHWARTZ, J.; JESSELL, T. Principles of Neural Science (4th Ed.). New York: McGraw-Hill, 2000.
KANDEL, E.; SCHAMARTZ, J. Princípios da Neurociência. São Paulo: Manole, 2003.
KENDON, A. Gesture: visible action as utterance. Cambridge: Cambridge University Press, 2004.
KOLB, B.; WHISHAW, I. Q. Neurociências do comportamento. São Paulo: Manole, 2002.
KOZMA. C. O que é a síndrome de Down? In: STRAY-GUNDERSEN, K. Crianças com síndrome de Down: guia para pais e educadores. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2007. p. 16-17; 28-32.
LAKOFF, G. Women, fire, and dangerous things: what categories reveal about the mind. Chicago: The University of Chicago, 1987.
LAMPREIA, C. Linguagem e atividade no desenvolvimento cognitivo: algumas reflexões sobre as contribuições de Vigotski e Leontiev. Psicologia Reflexão e Crítica, Porto Alegre - RS, v. 12, n. 001, 1999.
LANGACKER, R. Cognitive grammar: a basic introduction. New York: Oxford University Press, 2008.
LAYTON, T. L., Ph.D. Developmental Scale for Children with Down’s Syndrome. Extraordinary Learning Foundation T and T Communication Services, Inc. 100 Meredith Drive, Suite 100 Durham, NC 27713, 2004.
LIMA, E. R. S.; CRUZ-SANTOS, A. Aquisição dos gestos na comunicação pré-linguística: uma abordagem teórica. Rev Soc Bras Fonoaudiol., Braga - Portugal, p. 495-501, abril 2012.
LIMA, K. A.; SILVA, H. M. L. Estudo do gesto de apontar usado pelas crianças em momentos de atenção conjunta. Gelne. Anais [...]. Universidade Federal Da Paraíba, 2014.
LÍSINA, M. La génesis de las formas de comunicación en los niños. In: DAVÍDOV, V.; SHUARE, M. (org.). La psicologia evolutiva e pedagógica en la URSS: Antología. Moscú, URSS: Editorial Progreso,1987. p. 274-298.
LURIA, A, R. Fundamentos de Neuropsicologia. Trad. Juarez Aranha Ricardo. Rio de Janeiro/São Paulo, Livros Técnicos e Científicos/ Edusp, 1981.
LURIA, A. R. Pensamento e linguagem: as últimas conferências de Luria. Porto Alegre: ARTMED, 2001.
MANTOAN, M. T. E. A interpretação de pessoas com deficiência: contribuições para uma reflexão sobre o tema. São Paulo: Memmon, 1997.
MARTINS, L. M. (org.). Ensinando aos pequenos de zero a três anos. Campinas – SP: Alínea, p. 93-121. 2012.
MARTINS, L. M. O ensino e o desenvolvimento da criança de zero a três anos. In: ARCE, A.; MARTINS, L. M. (org.). Ensinando aos pequenos de zero a três anos.
Campinas: Editora Alínea, p. 93-121. 2009.
MARTINS, L. M. O ensino e o desenvolvimento da criança de zero a três anos. In: ARCE, A.; MARTINS, L. M. (org.). Ensinando aos pequenos de zero a três anos. Campinas – SP: Alínea, 2012.
McNEILL, D. Hand and Mind: What Gestures Reveal about Thought. Chicago: Chicago University Press, 1992.
McNEILL, David; Duncan, Susan D. Growth points in thinking for speaking. In: McNEILL, D. (ed.). Gesture and language. Cambridge: Cambridge University Press, 2000. p. 141-161.
McNEILL, D. Gesture and thought. Chicago: University of Chicago Press, 2005.
McNEILL, D. Gesture: A psycholinguistic approach. The Encyclopedia of Language and Linguistics. 2006. Disponível em: https://McNeilllab.uchicago.edu/writing/essays.html. Acesso em: 10 fev. 2024.
McNEILL, D. Why we gesture: The surprising role of hand movements in communication. New York: Cambridge University Press, 2016.
MELO, E. S.; LIMA, I. L. B.; ÁVILA-NÓBREGA, P. V. A emergência do gesto de apontar na Síndrome de Down em contexto clínico. Entrepalavras, Fortaleza, v. 9, n. 3, p. 442-456, set./dez. 2019.
MUKHINA, V. Psicologia da idade pré-escolar: um manual completo para compreender e ensinar desde o nascimento até os sete anos. São Paulo: Martins Fontes, 1996.
MÜLLER, C. (im Druck). A toolbox for methods of gesture analysis. In: CIENKI A. (ed.). The Cambridge Handbook of Gesture Studies. Cambridge University Press, 2010.
MÜLLER, C. “Gesture and Sign: Cataclysmic Break or Dynamic Relations?” Frontiers in Psychology. 2018. DOI 10.3389/fpsyg.2018.01651. Disponível em: https://www.frontiersin. org/articles/10.3389/ fpsyg.2018.01651/full. Acesso em: 20 jul. 2020.
MUSTACCHI, Z.; SALMONA, P.; MUSTACCHI, R. Trissomia 21 (Síndrome de Down): nutrição, educação e saúde. São Paulo: Memnon, 2017.
OLIVEIRA, M. K. Vigotski: aprendizado e desenvolvimento: um processo sócio-histórico. São Paulo, Scipione, 1991.
OZÇALISKAN S.; GOLDIN-MEADOW, S. Do parents lead their children by the hand? J Child Lang, v. 32, n. 3, p. 481-505, 2005.
PAIVA, V. L. M. O. Manual de pesquisa em Estudos Linguísticos. 1. ed. São Paulo: Parábola, 2019.
PARRILL, F. Interactions between discourse status and viewpoint in co-speech gesture. In: DANCYGIER, B.; SWEETSER, E. (ed.). Viewpoint in language: A multimodal Perspective, 2012.
PESSOTI, I. Deficiência mental: da superstição à ciência. São Paulo: T. A. Queiroz, 1984.
PIAGET, J. Tratado de Psicologia Experimental: a inteligência. Trad. Alvaro Cabral. Rio de Janeiro: Forense, 1969. 7 v.
PIAGET, J. Psicologia e Pedagogia. Trad. Dirceu A. Lindoso; Rosa M.R. da Silva. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1970.
PIETRICOSKI, L. B. História do conhecimento sobre a Síndrome de Down e suas interfaces com as compreensões de licenciandos em Ciências Biológicas., 5 ago. 2020.
PINO, A. “O social e o cultural na obra de Vigotski”. Educação & Sociedade, v. 21, n. 71, jul. 2000.
PUESCHEL, S. (org.). Síndrome de Down: guia para pais e educadores. Campinas: Papirus, 1983.
PUESCHEL, S. M. Síndrome de Down: guia para pais e educadores. Campinas, SP: Papirus, [1993] 2002.
RIGOLET, S. Os Três P - Precoce, Progressivo, Positivo. Comunicação e Linguagem para uma Plena Expressão. Porto: Porto Editora. 2002. 5 v.
ROHRER, T. Embodiment and Experientialism. In: GEERAERTS, D.; CUYCKENS, H. (ed.). The Oxford Handbook of Cognitive Linguistics, Oxford Handbooks (2010; online edn, Oxford Academic, 18 Sept. 2012). Diponível em: https://doi.org/10.1093/oxfordhb/9780199738632.013.0002. Acesso em: 6 maio 2023.
SACCOMANI, M. C. da S. A periodização histórico-cultural e o desenvolvimento da linguagem: contribuições ao trabalho pedagógico na educação infantil. Obutchénie. Revista de Didática e Psicologia Pedagógica, [S. l.], v. 3, n. 3, p. 1-24, 2019. DOI: 10.14393/OBv3n3.a2019-51697. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/Obutchenie/article/view/51697. Acesso em: 30 jan. 2024.
SAMPEDRO, M.; BLASCO, G.; HERNÁNDEZ, A. A criança com síndrome de
Down. In: BAUTISTA, R. (coord.). Necessidades Educativas Especiais. Lisboa: Dinalivro, 1997. cap. X. p. 225-248.
SANTOS, A. L. Análise cognitiva dos gestos e da direção do olhar em narrativas multimodais do português brasileiro. Orientador: Maíra Avelar Miranda. 2021. 173 f. Dissertação (Mestrado em Linguística) – Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, Vitória da Conquista, 2021.
SAUSSURE, F. de. Curso de Linguística Geral. 28. ed. São Paulo – SP: Editora Pensamento-Cultrix Ltda., 1970.
SCHRÖDER, U. et al. Um sistema para transcrever a fala-em-interação: GAT 2. Veredas Atemática, v. 20, n. 2, 2016.
SCHWARTZMAN, J. S. Síndrome de Down. São Paulo: Mackenzie, 2003.
SILVA, M. de F. M. C.; KLEINHANS, A. C. dos S. Cognitive processes and brain plasticity in Down Syndrome. Revista Brasileira de Educação Especial, v. 12, n. 1, p. 123-138, 1 abr. 2006.
SIM-SIM, I. Desenvolvimento da Linguagem. Lisboa: Universidade Aberta, 1998.
SIM-SIM, I.; SILVA, A.; NUNES, C. Linguagem e Comunicação no Jardim-de-Infância. Textos de Apoio para Educadores de Infância. Lisboa: Ministério da Educação – DGIDC, 2008.
SINET, P. M. Hacia la identificacion de los genes que intervienen en la patogenia del síndrome de Down. Madrid: Espasa Calpe, 2000.
SLOETDJES, H.; WITTENBURGH, P. ELAN. ELAN (Version 5.9) [Computer software]. (2020). Nijmegen: Max Planck Institute for Psycholinguistics, The Language Archive. Retrieved from https://archive.mpi.nl/tla/elan. 2020.
SLONIMS, V.; MCCONACHIE, H. Analysis of mother-infant interaction in infants with down syndrome and typically developing infants. Am J Ment Retard, v. 111, n. 4, p. 273-89, 2006.
STRATFORD, B. Down’s syndrome: past, present and future, an understanding and positive guide for families, friends and professionals. London, Penguin Books, 1989.
STRAZZULA, M. Speech problems of the mongoloid child. Quarterly review of paediatrics, Cambridge, v. 8, 268-272, 1953.
SWEETSER, E. Introduction: Viewpoint and perspective in language and gesture, from the Ground down. In: DANCYGIER, B.; SWEETSER, E. (ed.). Viewpoint in language: A multimodal perspective, 1–2. Cambridge: Cambridge University Press., 2012. 1 v.
TAYLOR, S. E. Adjustment to threatening events: A theory of cognitive adaptation. American Psychologist, v. 38, n. 11, p. 1161-1173, nov. 1983.
TOMASELLO, M. et al. Understanding and sharing intentions: The origins of cultural cognition. Behavioral and Brain Sciences: 28, 675-691, 2005.
TOMASELLO, M. Origens culturais da aquisição do conhecimento humano. Tradução de Claudia Berliner. Publicado originalmente em 1999. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
TREVARTHEN, C. Form, significance and psychological potential of hand gestures of infants. In: NESPOULOUS J. L.; PERRON, P.; LECOURS, A. R. (ed.). The biological foundation. Hillsdale, NJ: Erlbaum, 1986. p. 149-202.
TURNER, M.; AVELAR, M.; MENDES-DE-OLIVEIRA, M. Atenção Compartilhada Clássica Mesclada e Dêixis Multimodal. Signo, v. 44, n. 79, p. 03-09, 2019.
VERHAGEN, A. Constructions of intersubjectivity: Discourse, syntax and cognition. Oxford: Oxford University Press, 2005.
VIGOTSKI, L. S. A construção do pensamento e da linguagem. Trad. Paulo Bezerra. São Paulo, Martins Fontes, 2001.
VIGOTSKI, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1991
VIGOTSKI, L. S. Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes. 1993
VIGOTSKI, L. S. Pensamento e Linguagem. Tradução: Jéferson L. Camargo. 1ª ed., São Paulo: Martins Fontes, 1987.
VIGOTSKI, L.S. A construção do pensamento e da linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 2009.
VIGOTSKI, L. S. A formação social da mente. 6. ed. São Paulo: Editora Martins Fontes, 1998.
WARREN, S. F.; YODER, P. J. Facilitating the transition from preintentional to intentional communication. In: WETHERBY, A. M.; WARREN, S. F.; REICHLE, J. (ed.). Transitions in prelinguistic communication. Baltimore: Paul H. Brookes; 1998.
WISNIEWSKI, K. E.; KIDA, El. Abnormal neurogenesis and synaptogenesis in Down syndrome brain. Development Brain Dysfuncion, 17, 1994.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Categorias
Licença
Copyright (c) 2024 PPGLin e autora

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
