ELIPSE: DA TRANSPARÊNCIA À OPACIDADE, UMA GRADIÊNCIA NO PAREAMENTO DE FORMA ↔ SIGNIFICADO

Autores

DOI:

https://doi.org/10.54221/rdtdppglinuesb.2024.v12i1.295

Palavras-chave:

Construção; Elipse; Pareamento forma↔significado; Contexto.

Resumo

Neste estudo, guiados pelos questionamentos: (i) Existem regularidades no delineamento do pareamento de forma-significado nas construções elípticas em posição de sujeito, de verbo e de complemento verbal? ii) Em caso afirmativo, de que maneira se caracterizam tais regularidades e como elas podem ser categorizadas?, investigamos as estruturas elípticas de sujeito, de verbo e de complemento verbal no português popular e culto de Vitória da Conquista/BA em uma perspectiva da Gramática de Construções (GC), por meio de Bybee (2016 [2010]); Hopper (1991); Goldberg (1995, 2006); Traugott, Trousdale (2013), entre outros; da Linguística Funcional Centrada no Uso (LFCU) em que nos apoiamos em: Furtado da Cunha (2013); Oliveira (2022); Rosário (2022). A análise das elipses especificadas foi ancorada em estudos desenvolvidos por Heine (2011), Hilpert (2014) e Goldberg e Perek (2019), que nos direcionam à observação desse fenômeno da língua que, além de não ser apenas um elemento de coesão textual, ganha significado no contexto de uso e se constitui como construção, considerando o pareamento forma↔significado, no modelo de construção proposto por Croft (2001). O elemento elidido agrega significado do cotexto linguístico e do contexto, a depender da relação (inter)subjetiva que se constitui entre os interlocutores. Nossos dados, analisados quali-quantitativamente, foram retirados de 8 (oito) entrevistas do Corpus do Português Popular de Vitória da Conquista (PPVC) e de 8 (oito) entrevistas do Corpus do Português Culto de Vitória da Conquista (PCVC), coletadas pelo Grupo de Pesquisa em Linguística Histórica e em (Sócio)Funcionalismo – CNPq, e apontam uma frequência token de 4.723 (quatro mil, setecentas e vinte e três) ocorrências de elipses, distribuídas em: 3.222 (três mil, duzentas e vinte e duas) elipses de sujeito; 437 (quatrocentas e trinta e sete) elipses de verbo; e 1.064 (um mil e sessenta e quatro) elipses de complemento verbal, que foram resgatadas de cotextos linguísticos e de contextos extralinguísticos. Todas as elipses foram categorizadas, consoante proximidade do termo elidido, em: transparentes, semitransparentes ou opacas, observando também a esquematicidade, a produtividade e a composicionalidade. Com a pesquisa constatamos que as construções realizadas com elipses compartilham aspectos formais e funcionais, advindos de outras construções no mesmo contexto, quer seja linguístico ou extralinguístico. Com a análise que fizemos, foi possível notar que a elipse ultrapassa a fronteira da coesão textual, pois, se fosse apenas isso, não justificaria os diversos usos que o falante faz dela nos mais diversos contextos, além de que a retomada do elemento elíptico só seria possível dentro do contexto linguístico. Desse modo, conferimos que as elipses por nós estudadas, podem ser construções, considerando o contexto em que se apresentam, configurando-se em um pareamento forma↔significado. Esperamos contribuir com a ampliação da reflexão desse fenômeno nos diversos espaços de estudo.

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Publicado

30-12-2024