EUFEMISMOS E DISFEMISMOS EM O VELHO DA HORTA (1512), DE GIL VICENTE: UMA ANÁLISE À LUZ DA SOCIOLINGUÍSTICA HISTÓRICA

Autores

DOI:

https://doi.org/10.54221/rdtdppglinuesb.2024.v12i1.287

Palavras-chave:

Eufemismos; Disfemismos; Sociolinguística Histórica; O velho da horta (1512).

Resumo

Este trabalho resulta de uma pesquisa realizada à luz da Sociolinguística Histórica (Faraco, 2005; Paixão de Sousa, 2006; Conde Silvestre, 2007; Mattos e Silva, 2008; Romaine, 2009; Meillet, 2016), na qual estudamos eufemismos e disfemismos com base em dois corpora, a peça teatral O velho da horta, de Gil Vicente, texto representativo do século XVI, e dicionários monolíngues da língua portuguesa, do século XVIII ao XXI. A análise pautou-se na perspectiva da mudança linguística por meio dos processos eufemísticos e disfemísticos. Discutimos o conceito de eufemismo e disfemismo e também a relação entre eufemismo e sinônimo, eufemismo e tabu, eufemismo e o politicamente correto e a visão de outros estudiosos ao longo do tempo. Nos dicionários, verificamos etimologia, entradas, sentido prototípico, estrutura, classificação gramatical, significados e marcas de uso que caracterizam as palavras consultadas. Na peça, analisamos variáveis linguísticas e extralinguísticas e verificamos que os disfemismos ocorrem com maior frequência do que os eufemismos. Quanto à variável eufemismos, encontramos os seguintes resultados: as personagens homens, faixa III são as que mais empregam eufemismos; da mesma forma, as personagens homens, faixa III lideram na criação de processos eufemísticos com a variável campo estilístico; a análise da variável campo semântico mostra que os eufemismos do campo rejeição à velhice/delicadeza ocorrem mais frequentemente entre as personagens mulheres, faixa I. Na análise da variável disfemismos, obtivemos os resultados: ao contrário do que ocorre com os eufemismos, as personagens mulheres são as que mais empregam disfemismos; a análise da categoria processos disfemísticos mostrou que as personagens da faixa III criam um número maior de disfemismos por meio da deformação linguística; a quantidade do mecanismo (deformação) foi igual entre as personagens homens e mulheres, faixa III. Na observação da variável campo semântico, a categoria ofensa lidera entre as mulheres. O estudo dos eufemismos e disfemismos em O velho da horta (1512) remeteu-nos a um contexto sócio-histórico em que predomina, nas falas das personagens, um tema antigo e atual, a velhice e seus desdobramentos, rejeição, caducidade e proximidade da morte.

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Publicado

30-12-2024