SENTIDOS DA EXPRESSÃO TRÁFICO DE PESSOAS EM LEIS E JORNAIS BRASILEIROS DO PERÍODO PÓS-ABOLIÇÃO (2004-2022): UM PERCURSO SEMÂNTICO-ENUNCIATIVO

Autores

DOI:

https://doi.org/10.54221/rdtdppglinuesb.2024.v12i1.276

Palavras-chave:

Semântica do Acontecimento; tráfico de pessoas; escravidão; textos jurídicos; textos jornalísticos.

Resumo

Nesta pesquisa, investigam-se o funcionamento semântico da expressão tráfico de pessoas, em documentos jurídicos vigentes no Brasil contemporâneo, bem como em textos veiculados pela imprensa brasileira durante o período de 2004 a 2022. O objetivo é responder à seguinte pergunta: Quais sentidos da expressão tráfico de pessoas funcionam na legislação em vigor no Brasil contemporâneo, bem como em textos da imprensa brasileira? Para atingir esse objetivo, analisamos um corpus constituído  por três tipos de documentos: a) Documento  Jurídico Internacional: O Protocolo de Palermo, ratificado no Brasil por meio do Decreto n° 5.017, de 12 de março de 2004, que estabelece o compromisso do país em combater as formas contemporâneas de escravidão e tráfico, além de proteger os direitos humanos das vítimas do tráfico; b) Documento Jurídico Nacional: O Código Penal (Lei n.˚ 2.848/1940) alterado pela Lei n° 13.344/2016, tomando como recorte o Art. 149-A, incluído pela Lei nº 13.344/2016,  o qual trata da prevenção e punição ao tráfico interno e internacional de pessoas, assim como das medidas de proteção às vítimas; c) Textos da Imprensa Brasileira: Artigos selecionados dos jornais O Globo e Folha de S. Paulo, publicados entre 2004 a 2022, que abordam o tema do tráfico de pessoas. Para tanto, tomam-se como aporte teórico-metodológico os pressupostos da Semântica do Acontecimento (GUIMARÃES, 1995; 2002; 2007; 2009; 2011), aliados, sempre que necessário, a estudos relativos à História, à Historiografia, ao Direito Internacional e Nacional. Após a análise dos dados, constatamos que tanto a legislação de âmbito internacional quanto a nacional, além de materializar linguisticamente os sentidos da expressão tráfico de pessoas, também possibilitam a perpetuação dessa prática por meio de contradições no uso da linguagem que implicam sentidos que simultaneamente as proíbem e as legitimam. Nos textos da imprensa brasileira, observa-se que as matérias em circulação materializam sentidos que confirmam a persistência do tráfico e da escravidão, demonstrando como essa prática limita a autonomia e liberdade da vítima, colocando-a em uma posição vulnerável.  Além disso, notavelmente, apontam para a não nomeação do agente (traficante) e destacam as falhas no combate ao crime. Desse modo, essas fontes, cada um a seu modo, abordadas como instrumentos linguístico-históricos, apresentam-se como lugares de materialização de sentidos novos e/ou reconfigurados dessa prática.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

ACCIOLY, Hildebrando. Tratado de Direito Internacional Público. São Paulo: Quartier Latin, 2009. 1 v.

ALENCAR, Emanuela Cardoso Onofre de. Tráfico de seres humanos no Brasil: aspectos sociojurídicos – o caso do Ceará. Orientador: Lilia Maia de Morais Sales. 2007. 270 f. Dissertação (Mestrado em Direito) – Universidade de Fortaleza, Fortaleza, 2007.

ALVES, Heloísa Greco; GAMA, Ana Patrícia da C. S. C. International Centre of Migration Policy Development (ICMPD). In: ALMEIDA, Daya Hayakawa; GUIMARÃES, Fernanda Baldo (org.). Guia de Enfrentamento do Tráfico de Pessoas. Aplicação do Direito. Brasil, 2020.

AMARAL, Renata Campetti, O direito internacional: público e privado. 6. ed. Porto Alegre: Verbo Jurídico, 2010. 248 p.

ANJOS, Fernanda Alves dos; ABRÃO, Paulo. Enfrentamento ao tráfico de pessoas no Brasil: perspectivas e desafios. In: BRASIL. Secretaria Nacional de Justiça. Tráfico de pessoas: uma abordagem para os direitos humanos. Secretaria Nacional de Justiça, Departamento de Justiça. Organização de Fernanda Alves dos Anjos ... [et al]. 1. ed. Brasília: Ministério da Justiça, 2013.

BARBOSA, Marialva. História da comunicação no Brasil. Petrópolis, RJ: Vozes, 2013.

BARROS, José d'Assunção. Sobre o uso dos jornais como fontes históricas – uma síntese metodológica. Revista Portuguesa de História, Rio de Janeiro, v. 52, 2021. ISSN: 0870-4147. Disponível em: https://impactum-journals.uc.pt/rph/article/view/8691. Acesso em: 10 mar. 2023.

BENVENISTE, Émile. Problemas de Linguística Geral I. Campinas: Pontes, 1995. Edição original: 1966.

BENVENISTE, Émile. Problemas de Linguística Geral II. Campinas: Pontes, 1989.

BLOCH, Marc. Apologia da História. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001.

BOBBIO, Norberto. A era dos direitos. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. Edição Original: 1992.

BRASIL. Lei nº 3.353, de 13 de maio de 1888. Lei Áurea. Rio de Janeiro, RJ, mai. 1888. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/ leis/lim/LIM3353.htm. Acesso em: 1 mar. 2023.

BRASIL. Lei nº 3270 de 28 de setembro de 1885. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lim/LIM3270.htm. Acesso em: 1 mar. 2023.

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Promulgada em 5 de outubro de 1988. Disponível em:

Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em: 1 mar. 2023.

BRASIL. Decreto nº 10.088, de 05 de novembro de 2019. Consolida atos normativos editados pelo Poder Executivo Federal que dispõem sobre a promulgação de convenções e recomendações da Organização Internacional do Trabalho - OIT ratificadas pela República Federativa do Brasil. Disponível: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato20192022/2019/Decreto/D10088.htm#anexo14. Acesso em: 1 mar. 2023.

BRASIL. Decreto nº 3310 de 24 de setembro de 1864. Disponível em: https://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1824-1899/decreto-3310-24-setembro-1864-555076-publicacaooriginal-74160-pe.html. Acesso em: 11 mar. 2023.

BRASIL. Decreto nº 5. 017 de 12 de março de 2004. Aprova a Política Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas e institui Grupo de Trabalho Interministerial com o objetivo de elaborar proposta do Plano Nacional de enfrentamento ao Tráfico de Pessoas. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato20042006/2004/Decreto/D5017.htm. Acesso em: 1 mar. 2023.

BRASIL. Decreto nº 5.948, de 26 de outubro de 2006. Aprova a Política Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas e institui Grupo de Trabalho Interministerial com o objetivo de elaborar proposta do Plano Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas - PNETP. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/decreto/d5948.htm. Acesso: 2 mar. 2023.

BRASIL. Decreto nº 58.563, de 01 de junho de 1966. Promulga a Convenção sobre Escravatura de 1926 emendada pelo Protocolo de 1953 e a Convenção Suplementar sobre a Abolição da Escravatura de 1956. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Atos/decretos/1966/D58563.html. Acesso: 1 mar. 2023.

BRASIL. Decreto nº 6.347, de 8 de janeiro de 2008. Aprova o Plano Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas - PNETP e institui Grupo Assessor de Avaliação e Disseminação do referido Plano. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/decreto/d6347.htm#:~:text=DECRETO%20N%C2%BA%206.347%2C%20DE%208,e%20Dissemina%C3%A7%C3%A3o%20do%20referido%20Plano.&text=O%20PRESIDENTE%20DA%20REP%C3%9ABLICA%2C%20no,que%20lhe%20confere%20o%20art. Acesso em: 1 mar. 2023.

BRASIL. Decreto. Lei N° 2.848, de 7 de dezembro de 1940. Código Penal. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decretolei/del2848compilado.htm. Acesso em: 1 mar. 2023.

BRASIL. Lei de 7 de novembro de 1831. Lei Diogo Feijó. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lim/LIM-7-11-1831.htm. Acesso em: 1 mar. 2023.

BRASIL. Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003. Dispõe sobre o Estatuto do Idoso. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/l10.741.htm. Acesso em: 13 mar. 2023.

BRASIL. Lei nº 13.344, de 6 de outubro de 2016. Dispõe sobre prevenção e repressão ao tráfico interno e internacional de pessoas e sobre medidas de atenção às vítimas; altera a Lei nº 6.815, de 19 de agosto de 1980, o Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 (Código de Processo Penal), e o Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal); e revoga dispositivos do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal). Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2016/lei/l13344.htm. Acesso em: 1 mar. 2023.

BRASIL. Lei nº 2040 de 28 de setembro de 1871. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lim/lim2040.htm. Acesso em: 3 mar. 2023.

BRASIL. Lei nº 581, de 4 de setembro de 1850. Lei Eusébio de Queirós. Disponível em: Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lim/ LIM581.htm. Acesso em: 1 mar. 2023.

BRASIL. Lei nº.8.069, de 13 de julho de 1990. Estatuto da Criança e do Adolescente. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm. Acesso em: 13 mar. 2023.

BRASIL. Ministério da Justiça. Secretaria Nacional de Justiça e Segurança Pública. Relatório nacional sobre tráfico de pessoas: dados 2017 a 2020. Brasília: 2021.

BRASIL. Portaria Interministerial nº 634, de 25 de fevereiro de 2013. Aprova o II Plano Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas - II PNETP e institui o Grupo Interministerial de Monitoramento e Avaliação do II PNETP. Disponível em: https://www.coad.com.br/busca/detalhe_1028/6840/Atos_Legais. Acesso em: 13 mar. 2023.

BRASIL. Senado Federal. Projeto de Lei nº 479, de 2012. Diário do Senado Federal, Brasília, 21 dez. 2012. Disponível em: https://www25.senado.leg.br/web/atividade/materias/-/materia/110044. Acesso em: 1 abr. 2023.

CACCIAMALI, Maria Cristina; AZEVEDO, Flávio Antonio Gomes de. Entre o Tráfico Humano e a Opção da Mobilidade Social: os Imigrantes Bolivianos na Cidade de São Paulo. Cadernos PROLAM/USP, ano 5, vol. 1, p.129-143, 2006. Campinas: Pontes, 1989.

CANÇADO TRINDADE, Antônio Augusto. Princípios do direito internacional contemporâneo. 2. ed. rev. atual. Brasília: FUNAG, 2017. 463 p. Disponível em: https://funag.gov.br/loja/download/principios-do-direito-internacional-2017.pdf. Acesso em: 10 jun. 2023.

CASTILHO, Ela Wiecko V. de. Tráfico de Pessoas: da Convenção de Genebra ao Protocolo de Palermo. In: Política Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas. Brasil: Ministério da Justiça, 2007, p. 14. In: BRASIL. Conselho Nacional de Justiça. O que é tráfico? Brasília: CNJ, 2007. Disponível em: https://www.cnj.jus.br/programas-e-acoes/trabalho-escravo-e-trafico-de-pessoas/trafico-depessoas/#:~:text=H%C3%A1%20tr%C3%A1fico%20de%20pessoas%20quando,remo%C3%A7%C3%A3o%20de%20%C3%B3rg%C3%A3os%20ou%20tecidos. Acesso em: 11 mar. 2023.

COSTA, Emília Viotti da. Da senzala à colônia. 4. ed. São Paulo: Fundação Editora da UNESP, 1998. (Biblioteca básica).

COUTO, Ana Paula dos Reis. Os Sentidos de Liberdade no Acontecimento do 13 de maio de 1888: uma análise de Jornais Brasileiros do Século XIX à Luz da Semântica do Acontecimento. Orientador: Jorge Viana Santos. 2017. 119 f. Dissertação (Mestrado em Linguística) – Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, Programa de Pós-Graduação em Linguística, Vitória da Conquista – BA, 2017.

DORNAS, Nayara Fernanda. Um estudo enunciativo da palavra escravo e sua designação nas cartas do conde do pinhal para sua esposa Naninha. Orientador: Soeli Maria Schreiber da Silva. 2017. 188 f. Dissertação (Mestrado em Linguística) – Universidade Federal de São Carlos, Programa de Pós-Graduação em Linguística, São Carlos, São Paulo, 2017.

DOURADO, Winnie Tathiane. Um estudo semântico-enunciativo da palavra escravidão em dicionários de língua portuguesa. Orientador: Carolina de Paula Machado. 2019. 111 f. Dissertação (Mestrado em Linguística) – Universidade Federal de São Carlos, Programa de Pós-Graduação em Linguística, São Carlos, São Paulo, 2019.

DUCROT, Oswad. O dizer e o dito. Campinas: Pontes, 1987.

FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo: Editora Edusp, 2006.

FAVARO, Luciano Monti; VALADÃO, Marcos Aurélio Pereira. A convenção de Viena sobre Direito dos Tratados de 1969 e o porquê de sua não ratificação pela República Federativa do Brasil: um problema constitucional? In: CONGRESSO NACIONAL DO CONPEDI, 17, 2008, Brasília. Anais [...]. Brasília – DF, 2008. 2679-2702. Disponível em: http://www.publicadireito.com.br/conpedi/manaus/arquivos/anais/brasilia/11_839.pdf. Acesso em: 12 maio 2023.

FERRAZ, Liliana de Almeida Nascimento. A designação da palavra senhor: uma análise semântica do senhorio brasileiro na escravidão e sua continuidade no pós-abolição. Orientador: Jorge Viana Santos. 2014. 161 f. Dissertação (Mestrado em Linguística) – Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, Programa de Pós-Graduação em Linguística, Vitória da Conquista – BA, 2014.

FIGUEIRA, Ricardo Rezende; PRADO, Adonia Antunes (org.). Olhares sobre a escravidão contemporânea: novas contribuições críticas. Cuiabá: Ed UFMT, 2011. 442 p.

FLORENTINO, Manolo. Em costas negras: uma história do tráfico de escravos entre a África e o Rio de Janeiro: séculos XVIII e XIX. São Paulo: Companhia das Letras, 1997.

FOLHA DE S. PAULO. Disponível em: https://www.folha.uol.com.br/. Acesso em: 14 mar. 2023.

FOLHA DE S. PAULO. A história do jornal a desde a sua fundação. Disponível: https://www1.folha.uol.com.br/institucional/historia_da_folha.shtml?fill=4. Acesso em: 13 mar. 2023.

GONÇALVES, P. T.; CINTRA, F. G. Código Penal Vigente e Anteprojeto de Código Penal: uma análise sob a ótica do CSH – Critical Systems Heuristics. Revista Gestão e Conhecimento, Edição especial, nov. 2012. Disponível em: https://www.pucpcaldas.br/graduacao/administracao/revista/artigos/esp1_8cbs/33.pdf. Acesso: 12 maio 2023.

GOULART, Maurício. A Escravidão africana no Brasil. 2. ed. São Paulo, 1950.

GRECO, Rogério. Código Penal: comentado. 11. ed. Niterói, RJ: Impetus, 2017.

GUIMARÃES, Eduardo. Análise de Texto: Procedimentos, Análises, Ensino. Campinas, SP: Editora RG, 2011.

GUIMARÃES, Eduardo. A enumeração funcionamento enunciativo e sentido. Cadernos de Estudos Linguísticos, Campinas, v. 51, n. 1, p. 49-68, 2009.

GUIMARÃES, Eduardo. Domínio Semântico de Determinação. A palavra: Forma e Sentido. Campinas, SP: Editora RG, 2007.

GUIMARÃES, Eduardo. Enunciação e história. In: GUIMARÃES, Eduardo. História e Sentido na Linguagem. Campinas: Pontes, 1989.

GUIMARÃES, Eduardo. Os limites do sentido. Campinas: Pontes, 1995.

GUIMARÃES, Eduardo. Semântica do acontecimento: um estudo enunciativo da designação. Campinas, SP: Pontes, 2002.

JOLO, Ana Flavia. Evolução Histórica do Direito Penal. Revista Etic - Encontro de Iniciação Científica, v. 9, n. 9, 2013. Disponível em: http://intertemas.toledoprudente.edu.br/index.php/ETIC/article/view/3298/3049. Acesso em 11 maio 2023.

KLEIN, Herbert S. O tráfico de escravos no Atlântico. Tradução e revisão Francisco A. Moura Duarte et al. Ribeirão Preto, SP: Funpec Editora, 2004.

LAGE, Nilson. Ideologia e Técnica da Notícia. 3. ed. Florianópolis: Insular-Edufsc, 2001. 1 v. 158p. Linguagem. Campinas: Pontes, 1989.

LUSTOSA, Isabel. Insultos impressos: A guerra dos jornalistas na Independência (1821-1823). São Paulo: Companhia das Letras, 2000.

MARWELL, Tatiana E. D. G. O Tratamento Jurídico-Penal ao Tráfico Internacional de pessoas para fins sexuais no Brasil à luz da Convenção de Palermo. Dissertação (Mestrado em Direito Internacional e Econômico) – Universidade Católica de Brasília, Brasília, 2009.

MATTOSO, Kátia de Queirós. Ser escravo no Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1982.

MAURER, Camila. História e fundamentos do jornalismo. Indaial: UNIASSELVI, 2021.

MAZZUOLI, Valério de Oliveira. Hierarquia constitucional e incorporação automática dos tratados internacionais de proteção dos direitos humanos no ordenamento brasileiro. Revista de informação legislativa, v. 37, n. 148, out./dez. 2000. Disponível em: https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/642/r148-15.pdf?sequence=4&isAllowed=y. Acesso em: 9 maio 2023.

MELLO, Celso D. de Albuquerque. Curso de Direito Internacional. 12. ed. Rio de Janeiro. Renovar, 2000.

MELLO, José Guimarães. Negros e escravos na Antiguidade. São Paulo. Arte e Ciência, SP. Coleção Estudos Acadêmicos, 2003.

MOLINA, Matías M. História dos jornais no Brasil: da era colonial à Regência (1500-1840). São Paulo: Companhia das Letras, 2015.

NABUCO, Joaquim. A escravidão. Recife: Fundação Joaquim Nabuco. Editora Massangana. 1988.

NEVES, Gustavo Bregalda. Direito Internacional Público e Direito Internacional. 3d. São Paulo: Atlas, 2009.

NINA, Carlos Homero Vieira. Escravidão, ontem e hoje: aspectos jurídicos e econômicos de uma atividade indelével sem fronteiras. Brasília: [s. n.], 2010.

NOVAIS, Fernando A. Portugal e Brasil: Crise do Antigo Sistema Colonial (1777-1808). São Paulo: Editora Hucitec, 1989.

NOVO, Benigno Núñez. A história do direito colonial brasileiro. Revista Jus Navigandi, 2019. Disponível: https://jus.com.br/artigos/76523/a-historia-do-direito-colonial-brasileiro. Acesso em: 10 maio 2023.

NUCCI, Guilherme de Souza. Código penal comentado. 17. ed. rev., atual. e ampl. Rio de Janeiro: Forense, 2017.

O GLOBO. A história do jornal desde a sua fundação. Disponível: http://memoria.oglobo.globo.com/linha-do-tempo/o-globo-na-rede-9200005. Acesse em: 13 março 2023.

O GLOBO. Acervo O Globo. Disponível em: https://acervo.oglobo.globo.com/. Acesso em: 13 março 2023.

ORLANDI, Eni Puccinelli. As formas do silêncio: no movimento dos sentidos. Campinas, SP: Editora da Unicamp, 1993.

PAYER, M. O. Linguagem e sociedade contemporânea: sujeito, mídia, mercado. Revista Rua, Campinas, v. 11, n. 1, p. 9-25, set. 2005.

PIOVESAN, Flávia. A proteção dos direitos humanos no sistema constitucional brasileiro. Revista da Procuradoria Geral do Estado de São Paulo, São Paulo, [s.n.], 51/52, p. 81-102, jan./dez. 1999. Disponível em: https://www.pge.sp.gov.br/centrodeestudos/revistaspge/Revista%20PGE%2051-52.pdf. Acesso em: 15 março 2023.

PIOVESAN, Flávia. Direitos humanos e o direito constitucional internacional. 14. ed., rev. e atual. São Paulo: Saraiva, 2013.

PIOVESAN, Flávia.; KAMIMURA, Akemi. Tráfico de Pessoas sob a Perspectiva de Direitos Humanos: Prevenção, Combate, Proteção às Vítimas e Cooperação Internacional. In: BRASIL. Secretaria Nacional de Justiça. Tráfico de pessoas: uma abordagem para os direitos humanos. Secretaria Nacional de Justiça, Departamento de Justiça. Organização de Fernanda Alves dos Anjos ... [et al]. 1. ed. Brasília: Ministério da Justiça, 2013. p. 105-132.

PORTAL DIPLOMÁTICO. Portal do Governo. Disponível em: https://portaldiplomatico.mne.gov.pt/relacoesbilaterais/paises-geral/congresso-de-viena#:~:text=No%20Tratado%20de%20Paris%20de,num%20prazo%20de%205%20anos. Acesso em: 12 mar. 2023.

PORTELA, Paulo Henrique Gonçalves. Direito internacional Público e Privado: incluindo noções de Direitos Humanos e de Direito Comunitário. 3. ed. Salvador: JusPodivm, 2011.

PRADO JR, Caio. Formação do Brasil Contemporâneo. São Paulo: Companhia das Letras, 2011.

PRADO JR, Caio. História econômica do Brasil. São Paulo, Brasiliense, 1978.

REIS, João José; SILVA JÚNIOR, Carlos da (org.). Atlântico de dor: faces do tráfico de escravos. Belo Horizonte: Fino Traço, 2016.

RIBEIRO, Jaqueline Cunha. O Permitido no Proibido: uma análise semântica de Escravidão na legislação em vigência no Brasil Contemporâneo (1957-2016). Orientador: Jorge Viana Santos. 2021. 162 f. Dissertação (Mestrado em Linguística) – Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, Programa de Pós-Graduação em Linguística, Vitória da Conquista – BA, 2021.

RODRIGUES, Thaís de Camargo. Tráfico Internacional de Pessoas para Exploração Sexual. São Paulo: Ed. Saraiva, 2014

SANCHES, Maria Aparecida P. Fogões, pratos e panelas: poderes, práticas e relações de trabalho doméstico. Salvador, 1900-1950. Orientador: Maria Inês Côrtes de Oliveira. 1998. 188 f. Dissertação (Mestrado em História) – Universidade Federal da Bahia, Programa de Pós-graduação em História, Salvador, 1998.

SANTARÉM, Vivian Netto Machado. Tráfico de pessoas: uma análise da lei 13.344/2016 sob a perspectiva dos direitos humanos. Revista, Defensoria Pública da União, Brasília, DF, n. 11, p. 1-398. Jan./dez. 2018. Disponível em: https://revistadadpu.dpu.def.br/article/view/48/38. Acesso em: 15 mar. 2023.

SANTOS, Dilma Marta. Da liberdade à tutela: uma análise semântica do caminho jurídico percorrido por filhos de ex-escravas no Brasil pós-abolição. Orientador: Jorge Viana Santos. 2013. 108 f. Dissertação (Mestrado em Linguística) – Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, Programa de Pós-Graduação em Linguística, Vitória da Conquista, 2013.

SAUSSURE, Ferdinand de. Curso de Linguística Geral. Ed. São Paulo: Cultrix, 1916.

SCHWARTZ, Stuart B. Escravos, roceiros e rebeldes. Bauru, SP: EDUSC, 2001.

SCHWARTZ, Stuart B. Escravidão indígena e o início da escravidão africana. In: SCHWARCZ, Lilia Moritz e GOMES, Flávio (org.). Dicionário da escravidão e liberdade. São Paulo: Companhia das Letras, 2018.

SILVA, Claudiene Diniz da. Glossário de Semântica da Enunciação. Universidade Federal de Minas Gerais. Faculdade de Letras. Programa de Pós-graduação em Estudos Linguísticos. Projeto de Estágio Pós-doutoral. Belo Horizonte-BH, 2019.

SILVA, Alberto da Costa e. A manilha e o libambo. A África e a escravidão de 1500 a 1700. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, Fundação Biblioteca Nacional, 2002. cap 3, p. 79-132.

SILVÉRIO, Nirce Aparecida Ferreira. Argumentação e político em enunciações da escravidão. Orientador: Soeli Maria Schreiber da Silva. 2018. 219 f. Tese (Doutorado em Linguística) – Universidade Federal de São Carlos, Programa de Pós-Graduação em Linguística, São Carlos, São Paulo, 2018.

SIQUEIRA, Priscila. Tráfico de pessoas: Comércio infamante num mundo globalizado. In: BRASIL. Secretaria Nacional de Justiça. Tráfico de pessoas: uma abordagem para os direitos humanos. Secretaria Nacional de Justiça, Departamento de Justiça. Organização de Fernanda Alves dos Anjos ... [et al]. 1. ed. Brasília: Ministério da Justiça, 2013. p. 24-40.

SOUZA, Cecília Ribeiro de. O Direito do Escravo à liberdade no Brasil Imperial: uma análise semântica. Orientador: Jorge Viana Santos. 2015. 200 f. Dissertação (Mestrado em Linguística) – Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, Programa de Pós-Graduação em Linguística, Vitória da Conquista – BA, 2015.

SOUZA, Danilo Sobral de. Sentidos de impeachment no caso Dilma Rousseff: um estudo semântico. Orientador: Adilson Ventura. 2019. 88 f. Dissertação (Mestrado em Linguística). Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, Programa de Pós-Graduação em Linguística, Vitória da Conquista – BA, 2019.

SOUZA, Luciano. História do Direito Penal. In: SOUZA, Luciano. Direito Penal: Parte Geral. São Paulo-SP: Editora Revista dos Tribunais, 2021. Disponível em: https://www.jusbrasil.com.br/doutrina/secao/capitulo-3-historia-do-direito-penal-parte-i-fundamentos-do-direito-penal-direito-penal-parte-geral/1198075682#a-258256123. Acesso em: 11 maio 2023.

SPANNENBERG, Ana Cristina Menegotto; BARROS, Cindhi Vieira Belafonte. Do Impresso ao Digital: a história do Jornal do Brasil. Revista Observatório, Palmas, v. 2, n. Especial 1, p.230-250, maio. 2016. Disponível em: https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/observatorio/article/view/1693/8713 Acesso em: 13 maio 2023.

SPRANDEL, Marcia Anita; DIAS, Guilherme Mansur. A Temática do Tráfico de Pessoas no Contexto Brasileiro. Revista Interdisciplinar da Mobilidade Humana, Brasília, Ano XVIII, n. 35, p. 155-170, jul./dez. 2010. Disponível em: https://remhu.csem.org.br/index.php/remhu/issue/view/11. Acesso em: 21 abr. 2023.

UNODC. Documento temático. O abuso de posição de vulnerabilidade e “outros” meios no âmbito da definição do tráfico de pessoas. Vienna, 2012. p. 14. Disponível em: https://www.unodc.org/documents/humantrafficking/2015/APOV_Issue_Paper_PT.pdf. Acesso em: 1 mar. 2023.

WARD, Lester Frank.; DEALEY, James Quayle. Manual de sociologia. Madrid: F. Grenada e Cia., 1910.

ZOPPI FONTANA, Mónica Graciela. Pós-verdade: léxico, enunciação e política. In: OLIVEIRA, Rosimar R. Rodrigues; OLIVEIRA, Sheila Elias de; RODRIGUES, Marlon Leal; KARIM, Taisir Mahmudo (org.). Linguagem e significação: práticas sociais. Campinas, SP: Pontes, 2018. p. 113-166.

Downloads

Publicado

30-12-2024