A POSIÇÃO-SUJEITO MULHER POLICIAL NAS CORPORAÇÕES DE SEGURANÇA PÚBLICA DO BRASIL: O ACONTECIMENTO DISCURSIVO E A CIRCULAÇÃO-CONFRONTO DE SENTIDOS NAS REDES
DOI:
https://doi.org/10.54221/rdtdppglinuesb.2024.v12i1.306Palavras-chave:
Memória e acontecimento discursivo; Sujeito mulher policial; Discurso machista e militarista; Formações imaginárias.Resumo
Neste estudo, objetivamos analisar o ingresso da mulher nas corporações de segurança pública do Brasil como acontecimento discursivo e discutir os efeitos dessa trama nas redes midiáticas digitais. Para tanto, mobilizamos os pressupostos teóricos da Análise do Discurso (AD) de perspectiva materialista, fundada por Michel Pêcheux e ampliada por outros estudiosos. Para a construção do corpus desta pesquisa, partimos da observação da regularidade discursiva e seguimos um trajeto temático, que instaura o novo na repetição (Guilhaumou; Maldidier; Robin, 2016). Assim, primeiramente, a partir da captura de tela, usando o aplicativo Lightshot, efetuamos os recortes de postagens relativas ao tema mencionado na rede digital, e construímos um arquivo de materialidades discursivas; a partir deste arquivo, efetuamos os recortes e construímos um corpus principal e um corpus auxiliar, conforme orienta Kramer Wanderley (2020). O corpus principal é composto por onze sequências discursivas advindas de publicações de alguns perfis da rede social Instagram, bem como de alguns comentários das respectivas postagens. Já o corpus auxiliar compõe-se de cinco sequências discursivas oriundas da rede social Facebook, dos sites Defesa em Foco, Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo e Agência Gov. Os resultados mostram que a presença da mulher policial nas corporações de segurança, no Brasil, configura-se como um acontecimento discursivo, já que instaura a perturbação e a (des)regularização da memória do discurso militarista e também do discurso machista, instaurando uma nova série de sentidos para a polícia brasileira, a saber, uma corporação que passa a ser constituída por homens e mulheres e estas passam a ocupar um espaço antes restrito somente a homens. Todavia, tendo em vista o jogo de forças da memória, o discurso militarista – agora com a presença da mulher – ainda sofre atravessamentos e efeitos discursivos da ideologia machista, tensionando esse processo discursivo. Nessa trama, as formações imaginárias do sujeito mulher e do seu lugar social, como também o imaginário da instituição polícia e do sujeito policial, tanto determinam os sentidos, como também sofrem efeitos do acontecimento e movimentam as diversas posições-sujeito no discurso na/em rede. Ademais, percebemos, com base em Pêcheux (2014a), que as possibilidades de transformação dos sentidos, sob as tensões ideológicas, afetam a luta de classes e se imbricam com a luta de gênero, no enredamento dos discursos. Todavia, à luz da reflexão sobre ideologia proposta por Pêcheux (2014a), o efeito de visibilidade da posição-sujeito mulher policial nas redes sociais e digitais produz efeitos de resistência, pois confronta as determinações do interdiscurso, regido, nessa conjuntura, sobretudo, pela ideologia machista. Nesse cenário, as redes digitais e sociais tornam-se um espaço da circulação-confronto do acontecimento, com a metaforização dos sentidos, sob as tensões da paráfrase e da polissemia (Orlandi, 2020a). Desse modo, o acontecimento discursivo instaura a equivocidade de sentidos e desestabiliza as redes de memórias do discurso militarista brasileiro, ao mesmo tempo em que instaura um novo sujeito nesse discurso, o sujeito mulher policial.
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